Segundo o Metrópoles, a Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia, órgão ligado à Advocacia-Geral da União (AGU), está se preparando para realizar uma operação de combate à desinformação sobre vacinas, incluindo as que são utilizadas no combate à Covid-19.
A criação da nova divisão da AGU foi anunciada pelo advogado-geral, Jorge Messias, no dia de sua posse, em 2 de janeiro. Na ocasião, ele explicou que a intenção do órgão é contribuir “com os esforços da democracia defensiva e promover pronta resposta a medidas de desinformação e atentados à eficácia de políticas públicas”.
A investigação está sendo conduzida pela procuradoria em colaboração com o Ministério da Saúde. De acordo com informações de fontes especializadas, trata-se de um caso significativo envolvendo um “ecossistema de desinformação” relacionado às vacinas.
Recentemente, membros da AGU consideraram a possibilidade de incluir Jair Bolsonaro na investigação, devido à divulgação de informações falsas no sábado (17), afirmando que as vacinas contra a Covid-19 contêm “grafeno” e que isso poderia afetar os testículos.
A procuradoria, entretanto, abandonou a ideia depois que Bolsonaro publicamente pediu desculpas pela declaração, afirmando que foi um “equívoco”. O ex-presidente se desculpou nas redes sociais.