Nesta segunda, Lula afirmou que a taxa Selic em 13,75% é ‘inexplicável’. Para o ministro da Fazenda, a redução já deveria ter iniciado, e não em agosto, conforme as projeções do mercado.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o início do corte da taxa básica de juros (Selic) deveria ter ocorrido em março desde ano. Em conversa com jornalistas nesta segunda-feira (19), o ministro foi questionado a respeito da previsão de mercado, que indica corte nos juros apenas em agosto.
O Comitê de Política Monetária (Copom) irá anunciar novas decisões sobre juros na próxima quarta (21) – a expectativa, segundo O Globo, é da manutenção de 13,75% ao ano.
Os números divulgados nesta segunda apontam uma consolidação de mercado para a Selic em 13,50% no mês de agosto e 12,25% até o final do ano.
“Para mim, [o início da redução] deveria ter sido em março. Vamos ver, vamos aguardar”, disse Haddad.
Em março ocorreu a segunda reunião do Banco Central para definir a taxa básica de juros. Naquele momento, o Ministério da Fazenda concluía a modelagem do arcabouço fiscal, que decidiu o grau de sustentabilidade das contas do governo a longo prazo.
Sobre esse projeto de lei para regulamentar as regras fiscais, a votação do Senado ocorrerá ainda esta semana, com possíveis alterações.
Também em março, o governo Lula já fazia críticas acirradas ao patamar de juros. Nesta segunda, o presidente mencionou Roberto Campos Neto, presidente do BC, ao dizer que a Selic em 13,75% é “inexplicável”.
EdsonLuíz.
19/06/2023 - 14h46
O PT conhece tanto economia que de 2007a2014 o PT fermentou a MAIOR recessão da história da nossa economia.
▪As perdas de PIB acumuladas no Brasil pelo buraco que o PT cavou com o seu “altíssimo conhecimento” de economia chegaram a 8,6% acumulados, com inflação e taxa de desemprego passando de 10% e apontando para 20%.
E qual era esse “altíssimo conhecimento” do PT? Era nesse mesmo sentido desta declaração de Haddad, de achar que só porque é o PT que está no poder pode abaixar os juros.
Os juros previstos em março deste ano, anualizados, estavam em 6,9%. Imagina se o Banco Central houvesse derrubado a taxa de juros em março! Se houvesse derrubado a taxa em março, hoje o BC teria é que aumentar os juros novamente, e não diminuir, como poderá acontecer em agosto ou setembro, talvez. E depois que aumentasse precipitadamente em março, para os juros caírem exigiria muito maior esforço.
A nossa sorte é que, diante de presidentes como Bolsonaro e Lula, por hora nós temos Roberto Campos no Banco Central.