Menu

Ex-juíza da Lava-Jato é interrogada

Segundo O GLOBO, antes de sua partida da 13ª Vara Federal de Curitiba, onde exercia o cargo de juíza substituta, Gabriela Hardt foi submetida a um interrogatório direto pelo corregedor nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão. Essa jurisdição é responsável pelos casos relacionados à Operação Lava-Jato em sua fase inicial. Hardt foi uma das pessoas […]

sem comentários
Apoie o Cafezinho
Siga-nos no Siga-nos no Google News
Imagem: Youtube

Segundo O GLOBO, antes de sua partida da 13ª Vara Federal de Curitiba, onde exercia o cargo de juíza substituta, Gabriela Hardt foi submetida a um interrogatório direto pelo corregedor nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão. Essa jurisdição é responsável pelos casos relacionados à Operação Lava-Jato em sua fase inicial.

Hardt foi uma das pessoas que prestaram depoimento ao chefe da Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ) durante a inspeção conduzida pelo órgão na 13ª Vara Federal. Essa inspeção ocorreu após o afastamento do juiz titular, Eduardo Appio, devido a suspeitas de irregularidades.

Além disso, Salomão conduziu interrogatórios com outros juízes, funcionários ativos da Vara e ex-funcionários aposentados. Esses depoimentos foram prestados na sexta-feira e no sábado, durante a visita do corregedor nacional a Curitiba. Nas próximas etapas, o CNJ irá analisar as informações coletadas nos depoimentos e deliberar sobre as medidas a serem tomadas no processo de inspeção em andamento.

Nesta segunda-feira (19), o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) confirmou a saída de Gabriela Hardt da Vara responsável pelos casos da Operação Lava-Jato. Embora ela tenha solicitado a transferência em maio, sua solicitação foi negada recentemente. Hardt assumiu o posto de forma interina em 23 de maio, após o titular Eduardo Appio entrar de férias e, posteriormente, ser afastado.

Vale ressaltar que existe um debate em andamento entre o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), corte à qual a 13ª Vara Federal de Curitiba está vinculada, e a Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ) sobre a possibilidade de transferir os processos da Operação Lava-Jato que estão sob a responsabilidade da referida vara na primeira instância. Essa medida está sendo discutida para uma possível reorganização dos casos.

A leitura dos desembargadores é que o modelo de concentrar todos os processos da Lava-Jato em um só juiz, como ocorreu com Sergio Moro, não foi “salutar”. Com isso, as ações da operação seriam distribuídas para outras varas do tribunal

Apoie o Cafezinho

Rhyan de Meira

Rhyan de Meira é estudante de jornalismo na Universidade Federal Fluminense. Ele está participando de uma pesquisa sobre a ditadura militar, escreve sobre política, economia, é apaixonado por samba e faz a cobertura do carnaval carioca. Instagram: @rhyandemeira

Mais matérias deste colunista
Siga-nos no Siga-nos no Google News

Comentários

Os comentários aqui postados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site O CAFEZINHO. Todos as mensagens são moderadas. Não serão aceitos comentários com ofensas, com links externos ao site, e em letras maiúsculas. Em casos de ofensas pessoais, preconceituosas, ou que incitem o ódio e a violência, denuncie.

Escrever comentário

Escreva seu comentário

Nenhum comentário ainda, seja o primeiro!


Leia mais

Recentes

Recentes