É falsa a informação de que a Caixa Econômica Federal irá taxar o Pix de pessoas físicas ou de microempreendedores individuais (MEIs). O boato foi divulgado nesta segunda-feira (19) no Twitter e Facebook por perfis falsos e por parlamentares e páginas bolsonaristas.
A fake news foi desmentida no início desta noite pela instituição, que publicou uma nota em seu site explicando que, na verdade, o que vai ocorrer a partir de 19 de julho é a cobrança exclusiva para clientes pessoa jurídica. O mecanismo já ocorre em outras instituições bancárias.
“A CAIXA não realiza cobrança de tarifa Pix de seus clientes pessoa física, de microempreendedores individuais (MEI) e de beneficiários de programas sociais. O banco comunicou de forma antecipada que, a partir de 19 de julho, iniciará a cobrança exclusivamente de clientes pessoa jurídica privada”, explicou a nota da assessoria do banco.
A Caixa ainda afirmou que os valores que serão cobrados estão entre os menores, comparados as demais instituições financeiras.
“A prática já é realizada por outras instituições financeiras e autorizada pelo Arranjo Pix desde novembro de 2020, conforme Resolução BCB nº 30/2020. Mantendo o compromisso de oferecer aos clientes as melhores condições em seus produtos e serviços, a CAIXA ressalta que os valores a serem praticados estão entre os menores do mercado e podem ser consultados nos sites da CAIXA e do Banco Central”, completou, em nota, o banco.
Outras instituições já cobram o envio e recebimento de Pix em caso de clientes pessoa jurídica, como o Banco do Brasil, que possui uma taxa de 0,99%, Santander (1,00%), Bradesco (1,40%) e Itaú (1,45%). Segundo os dados divulgados pela Caixa Econômica Federal, o banco cobrará 0,89% por Pix transferência em caso de PJs.