Marcha da Maconha em São Paulo defende não proibição às drogas

Imagem: Paulo Pinto/Agência Brasil

Caminhada segue do Masp até a Praça da República, no centro

Publicado em 17/06/2023 – 15:08

Por Flávia Albuquerque – Repórter da Agência Brasil – São Paulo

Agência Brasil – “Antiproibicionismo por uma questão de classe – Reparação por necessidade” é o tema, este ano, da 15ª Marcha da Maconha, realizada neste sábado (17) em São Paulo. 

 A concentração começou às 14h20 no vão livre do Museu de Artes de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, e a caminhada será às 16h30. Do Masp, o ato seguirá pela Avenida Paulista e descerá a Rua da Consolação para terminar na Praça da República, no centro da cidade. O objetivo é reafirmar o posicionamento pelo fim da guerra às drogas e seu compromisso com os direitos humanos de todas as pessoas.

A marcha prevê os já tradicionais bandeirão e “maconhaço”, uma ação visual de impacto na saída do ato e intervenções ativistas na concentração. Também participam movimentos sociais parceiros, como os Guarani Mbya, da Terra Indígena Jaraguá; residentes, ativistas e trabalhadores da redução de danos que atuam na Cracolândia, no centro de São Paulo; um grupo da Marcha das Favelas, do Rio de Janeiro; o bloco LGBTQIA+ e o bloco Feminista; e o bloco terapêutico, formado por pacientes e familiares que fazem uso medicinal da cannabis.

Segundo um dos integrantes da Marcha da Maconha, Luiz Fernando Petty, o tema pretende trazer o conceito do fim da proibição das drogas e de todas as decorrências disso, o fim da guerra às drogas, o direito ao próprio corpo e o fim das prisões pelo tráfico dessas substâncias.

Edição: Graça Adjuto

Clara Machado:
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