‘Simples caixa de correspondência de lamentações’ é o nome dado por Bolsonaro para o celular de Cid

A apuração da PF no aparelho de Cid encontrou documentos que arquitetavam as conspirações golpistas após o resultado das eleições presidenciais de 2022.

A defesa de Jair Bolsonaro alegou que ele “jamais participou de qualquer conversa sobre um suposto golpe de estado”. A afirmação foi feita nesta sexta-feira (16), após a divulgação de diálogos com o tenente-coronel Mauro Cid.

Os advogados do ex-presidente disseram que as conversas com o ex-ajudante de ordens atestam a não participação de Bolsonaro no suposto golpe no final de 2022. Segundo a defesa, Cid recebia as demandas que deveriam chegar ao então presidente.

“O celular dele, portanto, por diversas ocasiões se transformou numa simples caixa de correspondência que registrava as mais diversas lamentações”, afirma em nota.

Os investigadores da Polícia Federal encontraram no celular de Cid um “guia” para aplicar golpe de Estado após o resultado das eleições presidenciais do ano passado. Nada discreto, o nome do arquivo era “Forças Armadas como poder moderador”. Também no aparelho, a PF localizou a minuta de um texto sobre a declaração de estado de sítio no país e uma sequência de diálogos de teor golpista entre o militar e o coronel Jean Lawand Junior, na época, subchefe do Estado Maior do Exército. As informações são do portal Carta Capital.

Letícia Souza:
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