Após quase seis meses de mandato, o presidente Lula mantém sua aprovação estável, de acordo com uma nova pesquisa do Datafolha, divulgada neste sábado (17).
Dos 2.010 eleitores entrevistados entre segunda-feira (12) e quarta (14) em 112 municípios, 37% consideram o governo de Lula ótimo ou bom, enquanto 27% o avaliam como ruim ou péssimo. Para 33% dos entrevistados, a avaliação do governo é regular. 3% dos entrevistados não opinaram.
O levantamento possui uma margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos e em comparação com a pesquisa anterior, realizada em março, os números variam dentro dela.
Aos três meses de mandato, Lula tinha uma aprovação de 38% e uma reprovação de 29%, sendo considerado regular por 30% dos entrevistados.
A notícia é boa para o governo e mostra uma estabilidade na opinião popular.
Paulo
17/06/2023 - 22h36
As pesquisas parecem dizer sempre a mesma coisa, e, ao mesmo tempo, coisa alguma. Basta um fato político ou econômico marcante para tudo mudar, na perspectiva do entrevistado…
EdsonLuíz.
17/06/2023 - 15h54
Avaliação à vera deste mandato de Lula, só daqui a um ano, depois que este governo Lula começar na economia. Até aqui, na economia este governo Lula ainda não começou!
Li o último panfleto de Reinaldo Azevedo sobre o governo Lula e a economia. Esse cara, o Reinaldo Azevedo, jornalista ele não é!
O que Reinaldo Azevedo faz se enquadra mais no perfil de panfleto ; e quanto à política e ideologia, só no perfil, porque para o texto dele ser panfleto político teria que fazer a defesa seletiva e ideologizada de uma ideia com fidelidade e sempre, e não é assim que ele faz. Ele não faz por ideologismo e não tem fidelidade a ideias e opiniões. Fizesse ele panfletos políticis e seria legítimo!
Esse cara, o Reinaldo Azevedo, já foi tucano e hoje ele é lulista.
Algumas almas cuspirão:: “Não é não! Ele não foi tucano e hoje não é petista!”. Não quero dividir bola, mas jornalista ele não é!
Reinaldo Azevedo mudou o rumo de seus textos no mesmo rastro de sombras que marcam o caminho de mudança dos posicionamentos do ministro Gilmar Mendes:: Gilmar era um ministro do STF antipetista. E, vendo em uma escala, Gilmar era 1° um antipetista, depois Gilmar era tucano, e só então Gilmar era ministro do STF.
E Gilmar Mendes exercia o seu antipetismo com ódio!
Nós podemos ter diferenças inconciliaveis com o PT, mas não temos nenhum direito de exercer atividade pública, como as que exercem jornalistas e membros do judiciário, empesteada de ódio contra o PT como faziam Gilmar Mendes e Reinaldo Azevedo. Se for para combater, tem que ser com ideias fundamentadas e discordâncias reais, não por ódio! Do mesmo modo, textos de apoio devem manter conexão com os fatos e a realidade, para não incorrer em “desonestidade a favor”.
Depois de alguns episódios ligados à Operação Lava Jato —uma ação judicial que teve do melhor que o judiciário pode fazer para combater corrupção em um país e depois teve do pior que o uso polítiqueiro e pessoal pode fazer de uma missão pública— Gilmar Mendes passou, sem nenhuma explicação, de defensor intransigente da Operação e seu principal apoiador no STF, que referendava com seus reconhecidos conhecimentos constitucionais TODAS as medidas decisórias, desde as medidas principais, incluindo as medidas punitivas, até as medidas acessórias, como as firulas rituais do processo, a acusador de TUDO o que foi feito pela Lava Jato; incluindo acusar o que ele mesmo, Gilmar, antes referendou.
Houve descumprimento de ritos processuais por parte do ex-juiz Sérgio Moro na condução da Operação, mas todos os erros de ritos cometidos seriam sanáveis!
Era preciso, nos casos de punidos pela Lava Jato, como Sérgio Cabral, Lula, Eduardo Cunha, Odebrecht’s, Léo Pinheiro e todos os outros, manter o rigor dos ritos e fazer as condenações com ortodoxo cumprimento das prescrições legais, mesmo dos simples ritos ; porém, era preciso mais ainda fazer justiça com o Brasil, que teve bilhões de recursos desviados, o desvio devidamente provado, uma parte desse dinheiro até devolvido e as medidas do juiz inicial reafirmadas em todas as instâncias superiores que julgam provas, o TRF e o STJ. É inadimissível que aqueles que roubaram recursos publicos estejam impunes!
Reinaldo Azevedo pode continuar escrevendo por aí, criando adjetivos (ou substantivos) como “Petralha” só por ódio do PT, como ele tinha, e agora encher laudas com arrazoados que não correspondem a apuração jornalística profissional e qualificada para adular petistas? Claro que ele pode! Tod@s podem! Mas nada dessa incoerência é jornalismo!
Jornalista, Reinaldo Azevedo não é:: nem bom nem mal jornalista. Eu sou apenas leitor. Mas leitor profissional reconhece no “cheiro da tinta” quando lê um jornalista profissional. E reconhece melhor ainda quando lê escritores de panfletos escritos por ódio ou, em outra chave, quando o escritor escreve panfletos adulatórios.
O que Reinaldo Azevedo escreve são panfletos!
Por favor:: tenho diferenças seríssimas com o PT, mas não acho que o PT remunera Reinaldo Azevedo e nem acho que o PT sequer lhe encomende panfletos; não é isso. Penso que seus panfletos, inclusive, podem continuar circulando. É da democracia essa liberdade. Mas Reinaldo Azevedo, com suas mudança inexplicavel não desperta confiança nem daqueles aos quais estiver adulando eventualmente.
Agora, especificamente neste caso da reclassificação da nota do Brasil pela agência de risco S&P, qualquer apuração jornalística séria mostra que a reclassificação se deu por mudanças estruturais na política econômica brasileira. O atual mandato de Lula nada fez de estrutural na economia até aqui. A primeira medidade estrutural na economia deste mandato de Lula será a aprovação do arcabouço fiscal que está em discussão. Os efeitos do arcabouço, quando efetivamente for implantado, só virão com o tempo e não refletem hoje nenhuma mudança estrutural pelo fato simples de o arcabouço ainda sequer existir como âncora fiscal. E, no desenho que tem, o arcabouço não acarretará nenhuma mudança que justifique reclassificação de risco da economia brasileira e nós teremos que nos fiar, nos próximos anos, mais na condução da Politica Fiscal e execução do orçamento pelos ministros Haddad e Simone que pela âncora fiscal que está encomendada.
Não é questão de ser petista ou antipetista, mas esta reclassificação de risco da agência S&P nada tem a ver com medidas tomadas pelo governo Lula, mesmo porque até agora Lula não tomou nenhuma medida na economia. Na economia, este governo Lula ainda não começou!