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PBio completa 15 anos e volta a ser eixo central para a transição energética

Resgatada da privatização, a Petrobrás Biocombustível (PBio) completa nesta sexta-feira, 16, quinze anos de existência. “Braço verde” da Petrobrás, a subsidiária chegou a ser colocada na lista de privatização no governo Bolsonaro, resistiu à venda e será fortalecida pela nova gestão da estatal. Caberá à ela contribuir para o desenvolvimento de novas tecnologias, fontes de […]

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Divulgação

Resgatada da privatização, a Petrobrás Biocombustível (PBio) completa nesta sexta-feira, 16, quinze anos de existência. “Braço verde” da Petrobrás, a subsidiária chegou a ser colocada na lista de privatização no governo Bolsonaro, resistiu à venda e será fortalecida pela nova gestão da estatal. Caberá à ela contribuir para o desenvolvimento de novas tecnologias, fontes de energia mais sustentáveis e diversificação de produtos.

A empresa conta com três unidades localizadas em Minas Gerais, na Bahia e no Ceará, que, juntas, têm capacidade de produzir 580 mil m³ de biocombustível por ano.  “Além de gerar emprego e renda para os municípios do interior, movimentando a agricultura familiar, a PBio é fundamental para uma transição energética justa, processo que precisará do protagonismo da Petrobrás”, afirmou o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar.

“O debate sobre os biocombustíveis no Brasil se desenvolve em um contexto global em que a descarbonização e transição da matriz energética são necessárias e urgentes. Os biocombustíveis, como o biodiesel, exercerão um papel fundamental na descarbonização de setores como transporte e logística. O Brasil, pelo pioneirismo na inclusão de biocombustíveis na composição de combustíveis fósseis, ocupa uma posição estratégica para o desenvolvimento do segmento de biocombustíveis e, em especial, do biodiesel”, avalia Mahatma Ramos dos Santos, diretor técnico do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep).

A PBio conta com uma infraestrutura industrial instalada e com ampla capacidade ociosa, que requer investimentos para sua rápida retomada. O incremento de investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação (P&DI) são fundamentais para enfrentar os desafios técnicos e de eficiência. Esses investimentos devem ser direcionados a todos os elos da cadeia produtiva do biodiesel.

O aumento da mistura de biodiesel pode ter impacto, mesmo que pequeno, nos preços do diesel, que até 2025 deve alcançar 15%. No entanto, a Agência Internacional de Energia (IEA) estima que até 2030 haverá uma redução aproximada de 27% nos custos produtivos de biocombustíveis, o que tende a ampliar a competitividade desses em relação aos combustíveis fósseis.

Os quinze anos da PBio são um marco também da trajetória de resistência dos petroleiros em defesa da soberania energética,  que passa, necessariamente, por uma transição justa do atual modelo de produção de combustíveis.

“A greve histórica protagonizada pelos trabalhadores da PBio, em maio de 2021, foi fundamental para que a subsidiária não fosse privatizada. Com adesão massiva e a participação de trabalhadores de todos os setores da PBio, a mobilização mostrou a força e a determinação da categoria em defender não apenas seus direitos, mas também a importância estratégica da empresa para o desenvolvimento do país”, disse Bacelar. Ele defendeu a incorporação dos empregados da PBio à Petrobrás.  

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