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Operação da PF contra senador coloca aliados de Bolsonaro em alerta sobre possível trama contra ministro do TSE

Após operação da Polícia Federal contra o senador Marcos do Val (Podemos-ES), aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estão preocupados com a possibilidade de a PF ter obtido provas relacionadas a uma suposta trama contra o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes. O receio é que as provas envolvam uma reunião realizada […]

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Após operação da Polícia Federal contra o senador Marcos do Val (Podemos-ES), aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estão preocupados com a possibilidade de a PF ter obtido provas relacionadas a uma suposta trama contra o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes.

O receio é que as provas envolvam uma reunião realizada no Palácio do Alvorada, na qual participaram o senador, o ex-deputado Daniel Silveira e o então presidente Bolsonaro. Nesse encontro, teria sido discutida uma estratégia para gravar e desacreditar Alexandre de Moraes.

Segundo relatos, Daniel Silveira teria proposto, com o consentimento de Bolsonaro, que o senador gravasse o ministro, na tentativa de obter declarações comprometedoras que justificassem um pedido de suspeição de Moraes e eventual anulação das eleições no Brasil.

Os três participantes confirmaram a realização da reunião, ocorrida em dezembro do ano passado. Bolsonaro afirma que não deu aval a nenhuma ação, enquanto Marcos do Val deu versões diferentes sobre o encontro.

Na visão dos aliados de Bolsonaro e também de membros do TSE, se novas provas forem apresentadas nos próximos dias, a situação do ex-presidente se complicará ainda mais, especialmente próximo ao julgamento da primeira das 16 ações movidas contra ele no tribunal eleitoral, marcado para a próxima quinta-feira (22).

É esperado que Bolsonaro seja condenado e fique inelegível pelos próximos oito anos, conforme admitido pelo próprio ex-presidente.

O julgamento é aguardado com grande expectativa pelo PL, partido ao qual Bolsonaro é filiado, pois definirá sua posição nas eleições de 2026.

Internamente, a cúpula do PL expressa preferência por ter o ex-presidente como um poderoso apoiador eleitoral, utilizando um discurso de que ele foi vítima de perseguição política, o que poderia ajudar o partido a eleger uma significativa bancada de deputados e senadores. No entanto, resta a dúvida sobre qual candidato a presidência seria escolhido.

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Ruann Lima

Paraibano e Estudante de Jornalismo na UFF

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Comentários

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Fábio

17/06/2023 - 10h28

Segundo o gênio da “inteligencia” a palavra é estratégica, estratégica!


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