Pacheco diz que prioridades atuais são penalidades em constrangimentos públicos

Imagem: Agência Senado

Segundo o blog de Andréia Sadi, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, do PSD-MG, compartilhou com interlocutores seus planos futuros. De acordo com Pacheco, há planos de adiar a tramitação do projeto sobre discriminação de políticos até que o Congresso discuta a penalização de atos de constrangimento público envolvendo políticos.

Nesta quarta-feira (14), o projeto de lei da deputada Dani Cunha, do União-RJ, também conhecida como filha do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, foi aprovado rapidamente pela Câmara com votos favoráveis tanto do governo quanto da oposição. O projeto em questão propõe a prisão para aqueles que discriminarem pessoas politicamente expostas, ou seja, aqueles que ocuparam ou ocupam cargos públicos nos últimos cinco anos, bem como aqueles que enfrentam processos judiciais.

Já nesta quinta (15), Rodrigo afirmou que não tinha conhecimento sobre o projeto. Ele ainda mencionou que propostas extravagantes geralmente são arquivadas na Casa e que a prioridade atual é apenas a punição para aqueles que promovem atos de constrangimento de políticos, e que postam na internet.

Nos bastidores, Pacheco citou o incidente ocorrido em janeiro com Cristiano Zanin, advogado de Lula, no banheiro do aeroporto de Brasília. No caso, o profissional foi ameaçado e insultado por um homem que gravou a situação. O presidente do Senado ressaltou que esse é um fenômeno recente, surgido com o advento das redes sociais, e que ainda não existe uma regulamentação específica para lidar com essa questão.

Clarice Candido:
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