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Itamaraty faz ofício rejeitando exigências da UE para acordo

Sputnik – O Ministério das Relações Exteriores do Brasil está preparando um documento rejeitando as novas exigências ambientais para a assinatura do acordo UE-Mercosul. Atualmente, o texto está sendo analisado pelas áreas técnicas dos ministérios envolvidos na discussão, segundo a Folha de São Paulo. A resposta brasileira deve trazer a discordância com a mudança e a avaliação […]

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Foto: Ricardo Stuckert/PR

Sputnik – O Ministério das Relações Exteriores do Brasil está preparando um documento rejeitando as novas exigências ambientais para a assinatura do acordo UE-Mercosul. Atualmente, o texto está sendo analisado pelas áreas técnicas dos ministérios envolvidos na discussão, segundo a Folha de São Paulo.

A resposta brasileira deve trazer a discordância com a mudança e a avaliação de que, se forem aplicadas sanções, elas devem valer para os dois lados, e não somente para os países sul-americanos, relata a mídia.

O presidente argentino, Alberto Fernández, também defendeu ontem (13) que a nova legislação derivada do Pacto Verde Europeu se baseie em provas científicas, para que não se constitua um “meio de discriminação arbitrário ou injustificável” no âmbito do acordo.

Nesta semana, durante a declaração conjunta entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, Lula criticou a exigência ambiental extra que europeus querem no acordo com o Mercosul e disse que a premissa das negociações não deve ser “desconfiança e sanção”.

Ontem (13), o parlamento francês votou contra acordo UE-Mercosul argumentando as mesmas questões ambientais. Ao mesmo tempo, exigiram que se o pacto for ratificado, uma cláusula deverá existir dizendo que se Acordo de Paris for violado, o pacto deve ser desfeito, conforme noticiado.

Apesar da preocupação ambiental europeia ter certo sentido, especialistas analisam que a demora para se ratificar o acordo junto à resistência de alguns países-membros, como a França, acontece menos por questões ambientais e mais por protecionismo europeu de sua produção agrícola, a qual o pacto pode gerar concorrência.

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Stalingrado

15/06/2023 - 21h02

É melhor congelar este acordo desvantajoso para o Brasil, mudar para pior é burrice.


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