A Assembleia Nacional Francesa aprovou nesta terça-feira (13) resolução contrária ao acordo entre a União Europeia e o Mercosul.
O veto venceu por uma esmagadora maioria de votos, com 281 de apoio e 58 contra. A grande quantidade de votos favoráveis à resolução foi considerada uma das dificuldades que o tratado enfrentará para ser eventualmente ratificado.
A notícia vem um mês antes da cúpula entre a Europa e a América Latina e dias antes do desembarque do presidente Lula à capital francesa, representando um forte golpe contra os objetivos dos negociadores de fechar o tratado até o final de 2023.
No entanto, para que o acordo comercial chegue a entrar em vigor, todos os parlamentos terão de ratificar o tratado, inclusive o francês e não é de hoje que diferentes governos em Paris têm criado dificuldades para abrir o mercado local às exportações brasileiras e do Mercosul no setor agrícola.
De acordo com o UOL, os deputados apontam que “o acordo provavelmente aumentará o desmatamento importado” e “facilitará a entrada no mercado europeu de produtos alimentícios tratados com pesticidas e medicamentos veterinários proibidos pela regulamentação europeia, ou derivados de práticas de reprodução proibidas pela mesma regulamentação”.
Paulo
14/06/2023 - 23h07
Ué, mas não era Lula precisamente que estava “de boa” com o Lacron? Não entendi…
EdsonLuíz.
14/06/2023 - 16h33
Era bem difícil que sob Bolsonaro e sua aliança com Vladimir Putin, Victor Orbán e outros ditadores a Europa avançasse acordos comerciais importantes. Do mesmo modo isso vale para Lula e seu apoio ao esfolamento do povo ucraniano e seu desapreço à democracia e aos valores progressistas.
Um tanto dessa montanha de votos para dificultar o acordo União Européia-Mercosul vem mesmo de deputados franceses corporativistas ligados à agricultura, mas que não seriam suficientes para impedir o acordo.
Mas uma outra boa parte desses votos contrários a um acordo que envolva o Brasil sob Lula e a Argentina sob o peronismo ocorre pela desastrosa política externa de Lula e do PT e de seus aliados populistas latino-americanos, de apoio a ditaduras e afronta às democracias, repetindo os mesmos barbarismos de suas primeiras gestões, que foram continuadas por Jair Bolsonaro em outra chave, de ideologizar a nossa antes tão iluminada política externa, e agora, novamente, Lula, cagando e estragando tanto nossas relações com as democracias.
Ou alguém acha que os avisos contra os barbarismos iam ficar só na atitude da Alemanha de proibir a venda dos veículos de guerra guarany?