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RJ: Homem faz ataques transfóbicos e ateia fogo em cabelo de garota de programa

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga o caso de uma jovem de 18 anos que teve os cabelos incendiados por um homem em Bangu, Zona Oeste da cidade. O caso ocorreu no último sábado (10) e o vídeo foi divulgado nas redes sociais pelo agressor.  De acordo com a vítima, Beatriz Sttefany Vilela, […]

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Homem lança chamas em direção à garota de programa. Imagem: Reprodução/Redes sociais

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga o caso de uma jovem de 18 anos que teve os cabelos incendiados por um homem em Bangu, Zona Oeste da cidade. O caso ocorreu no último sábado (10) e o vídeo foi divulgado nas redes sociais pelo agressor. 

De acordo com a vítima, Beatriz Sttefany Vilela, o homem foi transfóbico com ela e a amiga, Gabrielly Vitoria. As duas trabalhavam como garotas de programa e aguardavam por clientes na Avenida Brasil, altura do motel Top Kap, quando o agressor chegou.

Em entrevista à TV Globo, Beatriz afirmou que quatro homens, que estavam em um carro, se aproximaram da dupla e iniciaram os ataques. 

“Ele foi muito preconceituoso dizendo que a gente é homem, ficou chamando a gente pra jogar futebol com eles, mandou a gente voltar a ser homem. Ele disse que era pra gente deixar de ser viado”, disse Beatriz. Tanto ela, quanto Gabrielly são mulheres trans. 

Eles foram embora e retornaram ao local minutos depois. No vídeo gravado pelos homens, a vítima se aproxima do carro, quando um homem com isqueiro e desodorante nas mãos lança chamas em direção à vítima. As tranças do cabelo de Beatriz foram queimadas, mas ela não se feriu gravemente.

Após a repercussão do caso, o homem teria oferecido dinheiro para que as vítimas não denunciassem o caso. “Ele me chamou no WhatsApp e me ofereceu dinheiro para ficar quieta. Eu disse que não, nem fiquei de papo com ele. E o bloqueei logo em seguida”, contou.

A Polícia Civil investiga o caso como injúria por preconceito e tentativa de lesão corporal.

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Raphael Lacerda

Raphael Lacerda é estudante de jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Atualmente, escreve sobre esportes, política e participa da cobertura do carnaval carioca.

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Paulo

13/06/2023 - 22h47

Que alguém se predisponha, a título de pilhéria e divertimento, a agredir, seja da forma que for, pessoas, bens ou animais, em quaisquer circunstâncias, é algo a se lamentar. Ainda mais pessoas tão sofridas como esses transexuais, seres profundamente desajustados em face do padrão aceito comumente, em sociedade. Só não concordo com o gênero empregado na matéria: “ela e a amiga”…


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