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O apelo de Luiza Trajano pela queda nos juros

A empresária Luiza Trajano, a executiva do Magazine Luiza, expressou nesta segunda-feira (12) uma opinião crítica sobre o patamar atual da taxa de juros básica, conhecida como Selic, que permanece em 13,75% ao ano. No evento promovido pelo Instituto para o Desenvolvimento do Varejo, Luiza Trajano esteve presente juntamente com Roberto Campos Neto, presidente do […]

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Foto: Antonio Milena / VEJA

A empresária Luiza Trajano, a executiva do Magazine Luiza, expressou nesta segunda-feira (12) uma opinião crítica sobre o patamar atual da taxa de juros básica, conhecida como Selic, que permanece em 13,75% ao ano.

No evento promovido pelo Instituto para o Desenvolvimento do Varejo, Luiza Trajano esteve presente juntamente com Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central.

Durante seu discurso, o presidente do BC mencionou que o mercado está atribuindo credibilidade às ações do governo Lula, o que pode criar oportunidades para futuras intervenções na política monetária. No entanto, ele não especificou o momento em que a redução das taxas de juros poderia ser iniciada.

“A nossa realidade é diferente. O varejo puxa tudo, a indústria, a construção. Estamos tendo excesso de produto, as indústrias não têm onde colocar, nem sempre esse remédio amargo também resolveu a inflação. […] Se estou defendendo, é pela pequena e média empresa. Queria pedir, por favor, para dar um sinal de baixar esses juros”, disse a empresária.

A empresária também pediu por um “sinal” ao economista.

“Sem um sinal, não vamos aguentar. Quantas lojas aqui já foram fechadas? Quantas pessoas já foram mandadas embora? A desigualdade social é muito grande. É o emprego que salva as pessoas. Queria te pedir, em nome dos brasileiros, para dar um sinal. E não é de 0,25 ponto, que é muito pouco. Precisamos de mais”.

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Rhyan de Meira

Rhyan de Meira é estudante de jornalismo na Universidade Federal Fluminense. Ele está participando de uma pesquisa sobre a ditadura militar, escreve sobre política, economia, é apaixonado por samba e faz a cobertura do carnaval carioca. Instagram: @rhyandemeira

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Alexandre Neres

13/06/2023 - 11h08

Em artigo publicado hoje n’O Globo (O BC começa a corrigir a rota), a economista mineira Míriam Leitão coloca os pingos nos “is” acerca da atuação da autoridade monetária autônoma, que ao que tudo indica pela primeira vez conseguirá que a inflação fique dentro da meta:

“A declaração de ontem do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, é uma correção de rumo. Está ficando difícil para o Banco Central encontrar argumentos para manter a taxa de juros no ponto em que está. As projeções do Boletim Focus para a inflação de 2024 e 2025 estão em 4% e 3,9%. Como o BC diz que leva em conta o Focus e olha para o “horizonte relevante”, está observando esses dois números, entre outros. Em evento em São Paulo, o presidente do BC falou da inflação presente, admitindo que junho provavelmente terá inflação negativa, e que o índice de preços vai terminar o ano entre 4,5% e 5%.”


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