No último dia 19 de maio, o Cafezinho publicou uma reportagem intitulada “O novo escândalo milionário do clã Bolsonaro” que fala sobre supostos pagamentos feitos pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) a aliados dos líderes do PL no Congresso e a um dos assessores do vereador Carlos Bolsonaro, Rogério Cupti.
Vale lembrar que a nossa publicação teve como fonte de informação uma reportagem do portal UOL sobre esses supostos pagamentos. Já na tarde desta segunda-feira, 12, a defesa de Rogério Cupti entrou em contato com o nosso portal pedindo o direito de resposta.
Como prezamos pela Ética e o Estado Democrático de Direito, o direito de resposta a Rogério Cupti foi concedido por esse portal. Segue a íntegra da resposta!
‘’Em primeiro lugar, cabe ser dito que, ao contrário do noticiado pelo Site O Cafezinho, Rogério Cupti exerceu trabalho remunerado como pesquisador da Universidade Estadual do Rio de Janeiro e não há qualquer ilegalidade na sua atuação junto a instituição.
O projeto de extensão que Cupti participou teve duração de 6 meses e foi remunerado com valor bruto tributável total de R$87.435,27, cujo valor líquido recebido foi de R$63.390,57 que corresponde a remuneração dos seis meses em que o Rogério Cupti participou do projeto, o que traduz em um pagamento correspondente ao valor de R$10.565,09 mensal.
Além das funções exercidas no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro, Rogério Cupti possui diversas outras atividades profissionais que não possuem qualquer ligação com o trabalho exercido na Câmara Municipal, como por exemplo, podemos citar o próprio trabalho exercido à frente do grupo de pesquisas da UERJ, objeto da matéria veiculada.
Podemos destacar ainda, a atuação de Rogério Cupti nos seguintes projetos:
- Criador do aplicativo Procon RJ a custo zero para o governo do Estado que atende hoje as demandas online de todo Estado do Rio;
- Criador do sistema de bloqueio de telemarketing do Procon e desenvolvedor do sistema de
recebimento de denúncias em tempo real do Procon RJ e é responsável por toda área de informática do Procon RJ; - Ouvidor do Procon Estadual responsável por todos os processos administrativos disciplinares,
PAD; - Membro titular e do conselho de membros da OUVCON (Colégio de Ouvidores do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor);
- Junto a carreira jurídica, Rogério Cupti concilia a carreira de profissional de TI que conta com mais de 5 anos de atuação em paralelo a atividade jurídica que conta com 11 anos de atuação
ininterrupta;
Dessa forma, podemos observar que Rogério Cupti possui atuação profissional extensa que não possui qualquer vinculação ou depende de sua atuação política, a qual não deveria ter sido colocada em pauta, por não possuir qualquer relação com o trabalho de pesquisa realizado na UERJ – Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
Portanto, ao contrário do narrado na matéria veiculada, a verdade é que não há qualquer ilegalidade nas atividades realizadas por Rogério Cupti junto a Universidade Estadual
do Rio de Janeiro.”