Segundo a FOLHA, mesmo que Bolsonaro fique inelegível no julgamento que se inicia no dia 22 deste mês, o PT planeja continuar com as ações que apresentou contra Jair Bolsonaro (PL) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A ação em votação no final deste mês foi proposta pelo PDT e levanta questionamentos sobre o uso do Palácio da Alvorada para uma reunião com embaixadores estrangeiros no ano passado. Durante esse encontro, o então presidente fez acusações infundadas em relação ao sistema eleitoral brasileiro.
Devido à sua abrangência, as Ações de Investigação Judicial Eleitoral (AIJEs) apresentadas pelo PT incluem outros políticos, além de Bolsonaro. Portanto, o partido entende que essas ações não se limitam apenas à inelegibilidade de Bolsonaro.
A ação que possui maior probabilidade de progredir está relacionada às fiscalizações realizadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante o segundo turno das eleições. Há indícios que sugerem que essas fiscalizações foram conduzidas com o propósito de dificultar o acesso dos eleitores do presidente Lula às urnas. Silvinei Vasques deve ser punido.
De acordo com a avaliação de aliados de Lula, outra AIJE que provavelmente seguirá adiante é aquela que investiga o “pacote de bondades” concedidos pela administração de Bolsonaro durante a campanha eleitoral. Nessa ação, o foco das investigações está na ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Daniela Marques.
No que diz respeito ao ecossistema da desinformação, na qual o partido levantou dados sobre a disseminação de informações falsas nas redes sociais, a expectativa é que ela permaneça arquivada no TSE. Devido ao fato de essa ação abranger vários deputados, inclusive Eduardo Bolsonaro (PL), espera-se que o tribunal evite se envolver em conflitos com o Congresso.
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