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Após admitir que financiou atos golpistas, deputado bolsonarista pede ajuda ao STF

Após um pronunciamento controverso na tribuna da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), em que afirmou que “deveria estar preso” por ter bancado e auxiliado manifestantes golpistas, o deputado estadual Amauri Ribeiro (UB-GO) voltou atrás em relação a sua declaração. Nesta última sexta-feira (9), a equipe jurídica de Amauri Ribeiro apresentou um recurso ao STF, solicitando […]

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Imagem: Goiás Notícia

Após um pronunciamento controverso na tribuna da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), em que afirmou que “deveria estar preso” por ter bancado e auxiliado manifestantes golpistas, o deputado estadual Amauri Ribeiro (UB-GO) voltou atrás em relação a sua declaração.

Nesta última sexta-feira (9), a equipe jurídica de Amauri Ribeiro apresentou um recurso ao STF, solicitando que a Corte negue qualquer possível pedido de prisão contra o parlamentar.

Segundo o Metrópoles, o parlamentar, em seu discurso na Assembleia Legislativa na última terça-feira (6), admitiu que deveria estar preso por ter contribuído financeiramente com acampamentos antidemocráticos. Ele também mencionou a prisão do tenente-coronel Benito Franco, ex-comandante das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam).

“A prisão do coronel Franco é um tapa na cara de cada cidadão de bem neste estado. Foi preso sem motivo algum, sem ter feito nada. Eu também deveria estar preso. Eu ajudei a bancar quem estava lá. Pode me prender, eu sou um bandido, eu sou um terrorista, eu sou um canalha, na visão de vocês. Eu ajudei, levei comida, levei água e dei dinheiro. Eu acompanhei lá e também fiquei na porta, porque sou patriota”, disse.

No documento apresentado ao STF, Demóstenes Torres, ex-senador e advogado de Amauri Ribeiro, solicita que a Corte rejeite qualquer possível pedido de prisão preventiva, argumentando que isso seria “incabível e desnecessária”.

No documento, o advogado menciona a Constituição do estado de Goiás, que estabelece que parlamentares possuem o direito inviolável e que “deputados não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável”.

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Rhyan de Meira

Rhyan de Meira é estudante de jornalismo na Universidade Federal Fluminense. Ele está participando de uma pesquisa sobre a ditadura militar, escreve sobre política, economia, é apaixonado por samba e faz a cobertura do carnaval carioca. Instagram: @rhyandemeira

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