Na tarde da última terça-feira (06), um ataque com arma de fogo feriu 5 pessoas e matou 2, na cidade de Richmond, Virginia, estado da costa leste dos Estados Unidos. A situação, que aconteceu após uma cerimônia de formatura, no campus da Universidade da Virginia, inicialmente teve dois suspeitos presos pela polícia, mas um já foi solto, porque não foi comprovada participação no ataque. Autoridades locais, no entanto, mantiveram a detenção de um dos suspeitos, de 19 anos.
Rick Edwards, chefe de polícia da região, segundo o portal CNN, confirmou que os mortos eram um estudante de 18 anos e um homem de 36 anos que estava na cerimônia. Além dos dois óbitos, ainda há uma pessoa com ferimentos graves.
O Prefeito de Richmond, Levar M. Stoney, disse em coletiva de imprensa, logo após o ataque, que todos os responsáveis seriam responsabilizados, “não só pelas famílias, mas também pela cidade”. Além disso, Stoney também se mostrou muito assustado com a situação ao exclamar: “Nada mais é sagrado? Nada mais é sagrado?”.
O superintendente das escolas públicas de Richmond, Jason Kamras, disse estar “cansado de ver pessoas levando tiros”. Ele ainda acrescenta em comunicado, que “implora para que sua comunidade pare com isso”.
Outras 12 pessoas foram tratadas no local com ferimentos não relacionados à arma de fogo, como quedas. Inclusive, segundo o USA Today, uma criança de 9 anos foi atingida por um carro na confusão decorrente do tiroteio, mas foi prontamente atendida e passa bem.
Epidemia
Jennifer McClellan, deputada democrata, em comunicado, classificou a violência armada como uma “epidemia“. Segundo a parlamentar, os estadunidenses “não podem continuar a viver com medo”. Ela, ainda, reafirma a importância da criação de “políticas de segurança para proteger as comunidades”.
No entanto, a governadora interina republicana da virgínia, Winsome Earle-Sears, ferrenha defensora da posse de armas, reagiu à situação de maneira diferente. Ela discorda que o problema esteja nas armas e direcionou à preocupação aos criminosos. “Nós temos que descobrir o que está acontecendo nas nossas comunidades”, disse a autoridade.