Nesta segunda-feira (5), um ano após os assassinatos do jornalista britânico Dom Philips e do indigenista brasileiro Bruno Pereira, amigos e familiares da dupla realizaram um ato na praia de Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro. Na semana passada, a viúva de Dom, Alessandra Sampaio, anunciou a criação de uma ONG.
A viúva do jornalista britânico participou da manifestação e disse confiar na justiça brasileira. Ela afirmou que é preciso proteger as pessoas que vivem na região da Amazônia.
“Essa rede criminosa se aproveita da pobreza que existe na região, de uma falta de oportunidade de trabalho. Eles arregimentam pessoas para trabalhar no garimpo, para desmatar florestas. E quando a gente vai mudar isso? A gente vê isso desde sempre. Vai precisar morrer mais jornalista lá? Vai precisar morrer quantos indígenas? Quantos ativistas vão precisar ser mortos para se ter uma mudança real?” , desabafou Alessandra Sampaio.
Também foram registradas manifestações em Belém, Salvador, Brasília, Campinas e Atalaia do Norte (AM). Um ato em Londres, na Inglaterra, deve ocorrer ainda nesta segunda-feira.
Neste domingo (4), o Fantástico, da TV Globo, divulgou que mais duas pessoas foram indiciadas pelos assassinatos do indigenista e do jornalista: Rubem Villar, conhecido como Colômbia, investigado como mandante do crime, e o pescador Jânio Freitas de Souza.
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