Durante o encontro na residência de Rodrigo Pacheco nesta quarta-feira (31), Cristiano Zanin participou de uma conversa informal com os juízes Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, bem como Davi Alcolumbre, o líder da CCJ do Senado, o órgão responsável por examinar sua nomeação para o Supremo Tribunal Federal.
Segundo a VEJA, enquanto desfrutavam de taças de vinho branco e saboreavam porções de bacalhau, Zanin expressou sua identificação como “um advogado liberal” e comprometeu-se a ser um ministro com enfoque na preservação de garantias constitucionais no Supremo Tribunal Federal.
“Não sou petista. Minha relação é com o presidente Lula”, disse Zanin.
De acordo com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a votação em Plenário deve acontecer depois do feriado de Corpus Christi (8).
Fábio
04/06/2023 - 16h56
Esse “liberal” aí deu medo.
Alexandre Neres
03/06/2023 - 12h33
E não é mesmo.
Antes de tudo, quero deixar claro que o meu senão nada tem a ver com o dos cri-críticos.
O ideal seria uma mulher negra pra representar a diversidade da sociedade brasileira. Candidatas não faltam.
Tudo bem. Então fiquemos com Lenio Streck ou Pedro Serrano, pois representam perfeitamente o ideário progressista. Conhecemos suas posições e sabemos de antemão como iriam votar.
Então, Manoel Carlos, o indicado por Lewandowski. Se algum ministro merece essa deferência era o Lew pela sua atuação magistral durante todo o período em que foi ministro. Decerto, seu pupilo é confiável.
Por último, temos o Zanin. Não há nada que o desabone. Tem reputação ilibada e notório saber jurídico. Todavia, ninguém sabe o que Zanin pensa sobre questões relevantes, vê-se apenas que é um típico representante daquela Casa: branquinho, paulista, aparentemente conservador.
Na minha modesta opinião, Zanin é candidato fortíssimo a ser um novo Toffoli.
Parece-me que Lula continua se equivocando nas indicações ao STF.