O presidente Lula vai participar de um encontro de cúpula sobre um novo pacto financeiro mundial em Paris, neste domingo (4). Durante o encontro, o presidente brasileiro e o cacique Raoni terão uma reunião bilateral no Palácio do Eliseu com Emmanuel Macron.
O líder francês já articula os preparativos dessa conferência e sua assessoria informou que ele pretende frisar, em sua conversa com o cacique, seu compromisso com o respeito aos povos indígenas e sua determinação a trabalhar pela conservação dos meios naturais — principalmente das florestas tropicais.
A derrota sofrida pelo governo brasileiro com a aprovação do Marco Temporal na Câmara dos Deputados, na terça-feira (31), foi criticada por associações indígenas, especialistas e autoridades europeias.
“A luta contra o aquecimento global, a preservação da biodiversidade e contribuir para a resolução de crises internacionais estarão na agenda do encontro bilateral”, destaca a nota do Eliseu.
O retorno de Lula à presidência trouxe de volta a relação entre o Brasil e a França. Macron e o ex-presidente Jair Bolsonaro não tiveram uma boa manutenção de laços, especialmente pela gestão de Bolsonaro em relação à proteção da Amazônia, duramente criticada por lideranças europeias.
Lula e Macron já haviam se encontrado na cúpula do G7, em maio.
marcosomag
04/06/2023 - 19h45
A França é um país muito importante. Têm muito a acrescentar ao Brasil. Em investimentos de suas gigantes multinacionais. Em cooperação militar (é o único país da OTAN que tem forças armadas com objetivos e estratégias próprias, fora do controle dos EUA). E Lula mostra, mais uma vez, que é um político muito esperto. É o homem certo do BRICS para atrair mais países para o bloco. A França ainda não digeriu a “rasteira” que levou dos EUA na questão da venda de submarinos para a Austrália. E a adesão ao BRICS seria a chance do “troco” aos EUA que a França tanto espera. Um BRICS com Alemanha e França seria o fim do domínio dos EUA na Europa.
EdsonLuíz.
04/06/2023 - 10h50
No Brasil, os Investimento Estrangeiro Diretos, que são investimentos diretamente em bens de capital e na produção, vêm principalmente dos Estados Unidos e da União Européia, girando cada um em torno de 37% dos investimentos totais.
A França sozinha foi responsável por 8% dos investimentos estrangeiros diretos no Brasil em 2022, só abaixo dos Estados Unidos e nos últimos anos a França só investiu menos aqui que EEUU e Espanha.
Lula ir à França é uma tentativa de corrigir um pouco das asneiras, ressentimento e raiva mesmo que ele anda causando às democracias, por seu alinhamento com ditadores ao ponto de apoiar as atrocidades da Rússia na Ucrânia e sugerir, nas suas falas, que a Ucrânia “provocou” e “procurou” a agressão que está sofrendo ao não se submeter e ao não ceder à Vladimir Putim o que o ditador quer.
Como tratar com a Europa é tratar com a Alemanha, França, Itália e Inglaterra e depois de todas as asneiras de Lula na política internacional não há neste momento nenhum espaço para ele tratar com os outros, a unica brecha bem pequena é buscar a França e não ficarvno totalmente no vácuo.
Paulo
03/06/2023 - 23h23
Lacron tem pouco a acrescentar ao Brasil. Naquilo que poderia ajudar, ele não vai fazê-lo, pois a questão da segurança alimentar é crucial em cada país, além do laço fraterno e político que mantém com os agricultores franceses…