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Despreparo: Ministro comenta sobre agressões à jornalistas

No último dia da reunião dos países latino americanos no Brasil, alguns jornalistas foram agredidos por seguranças do GSI Paulo Pimenta, Ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, comentou na última sexta-feira (2), sobre os acontecimentos do último dia de reunião dos países latino americanos no Brasil. Os fatos específicos mencionados por Pimenta foram […]

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O ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

No último dia da reunião dos países latino americanos no Brasil, alguns jornalistas foram agredidos por seguranças do GSI

Paulo Pimenta, Ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, comentou na última sexta-feira (2), sobre os acontecimentos do último dia de reunião dos países latino americanos no Brasil. Os fatos específicos mencionados por Pimenta foram as agressões de seguranças do GSI sofridas por jornalistas no momento em que NIicolás Maduro, presidente da Venezuela, respondia à perguntas.

Segundo o Ministro houve despreparo por parte dos seguranças. Ele afirmou que o batalhão do exército que fazia a segurança do evento era composto por jovens que não teriam recebido o devido treinamento.

“Eu conversei com o [ministro do Gabinete de Segurança Institucional] general Amaro e ele me disse que parte daqueles jovens que estavam lá trabalhando era de jovens do batalhão do Exército que o Itamaraty pediu que fossem trabalhar no apoio. E eu percebi que não houve, talvez, inclusive, um treinamento, preparação”, disse Pimenta.

A repórter Délis Ortiz, da TV Globo, afirmou ter recebido um soco no peito de um dos seguranças que, segundo assessores do palácio do planalto, já foi identificado. Além da repórter, Sergio Roxo, do Globo, também disse ter sido puxado pela roupa e Sofia Aguiar, da Agência Estado, disse ter sido empurrada.

O Gabinete de Segurança Institucional instaurou, na última quarta-feira (31), uma sindicância para apurar os casos de agressões.

Reações

A TV Globo, empresa para qual a repórter Délis Ortiz trabalha, publicou nota sobre o caso. A manifestação diz que a Globo “repudia o ato de violência contra os jornalistas e aguarda as providências a serem tomadas pelo Palácio do Planalto para a punição dos responsáveis e para evitar que episódios como este se repitam”.

“O Ministério das Relações Exteriores lamenta o incidente no qual houve agressão a profissionais de imprensa, ao final da Reunião de Presidentes da América do Sul. Providências serão tomadas para apurar responsabilidades”, respondeu o Itamaraty, também em nota, após o fato.

A Secretaria de de Imprensa da Presidência da República também se manifestou sobre o caso. O órgão, em nota, disse que “se solidariza com a jornalista Delis Ortiz e repudia toda e qualquer agressão contra jornalistas”. Ademais, afirmou que “todas as medidas serão tomadas para que esse episódio jamais se repita”.

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Comentários

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EdsonLuíz.

04/06/2023 - 10h29

As pessoas têm que despertar e assumir maior isenção. Neutros, nenhum de nós é neutro,l ; mas é preciso isenção! Os que estão sendo contaminados pela doença do ideologismo precisam fazer uma ponderação sobre o mal que a doutrinação política lhes tem feito e o mal que a falta de isenção causa no exercicio da política e, por consequência, na democracia de um país..

Se a pessoa não consegue ter isenção, ela vai reproduzir a sociedade que o Vladimir Putin e seu ‘sputinik’ inspiram, vai reproduzir a sociedade que Nicolás Maduro inspira, vai reproduzir a sociedade corrupta que Lula e Jair Bolsonaro inspiram!

Veja neste post::
▪Para dar a notícia o post entra na mesma sintonia de Lula, de configurar como narrativa o que é fato. A jornalista Délis Ortiz não “afirmou” ter sido agredida, nào; Déliz Ortiz FOI agredida! O post seria isento se refletisse que em ditaduras não há jornalismo, e que na Venezuela do agressor e do ditador Nicolás Maduro jornalistas sérios e que cumprem a função de serem jornalistas são espancados e assassinados, e que na Venezuela e em qualquer ditadura e em países governados por populistas os jornais e blogues tendem a se transformar em “diários oficiais”. E devia exivir punição ao agressor!

Paulo

03/06/2023 - 23h27

“Todas as medidas serão tomadas”. Mentira, pois o agressor era venezuelano e já se mandou…


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