O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sancionou, neste sábado (3), uma lei que autoriza o aumento teto limite das dívidas do país, evitando o que poderia vir a ser o primeiro default da história dos EUA.
O teto para a dívida do governo norte-americano era de 31,4 trilhões de dólares e a aprovação da legislação veio após um acordo de entre Biden e o presidente da Câmara Kevin McCarthy.
Antes da decisão tomada, o Departamento do Tesouro do país havia alertado que não conseguiria pagar todas as suas contas em 5 de junho se o Congresso não agisse até a data.
De acordo com a Agência France Presse, Biden realizou um pronunciamento no Salão Oval, onde havia anunciado que faria isso para eliminar a ameaça “catastrófica” de um default da maior economia do mundo. Biden garantiu, em rede nacional, que o acordo bipartidário foi um compromisso no qual “ninguém conseguiu o que queria”.
No mercado financeiro, default significa calote, quando o devedor deixa de cumprir as suas obrigações legais frente a uma dívida.
“Encontrar um consenso além das diferenças partidárias é difícil. A unidade é difícil, mas nunca devemos deixar de tentar”, afirmou o presidente.
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