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Lira criou uma crise para manter governo como refém

De acordo com O GLOBO, Arthur Lira, presidente da Câmara, é uma figura que articula problemas para manter o governo como prisioneiro do Congresso. Ao cair da noite de quarta-feira, Lira saiu do seu veículo no Congresso. A reunião já havia sido iniciada antes das dez da manhã, porém os parlamentares aguardavam a chegada do […]

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Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

De acordo com O GLOBO, Arthur Lira, presidente da Câmara, é uma figura que articula problemas para manter o governo como prisioneiro do Congresso.

Ao cair da noite de quarta-feira, Lira saiu do seu veículo no Congresso. A reunião já havia sido iniciada antes das dez da manhã, porém os parlamentares aguardavam a chegada do líder máximo da Câmara.

Entre um mar de microfones, ele comunicou que havia uma “insatisfação generalizada” com o Palácio do Planalto. Logo depois, lançou a ameaça de não votar a Medida Provisória que reestrutura governo. Com desdém, afirmou que não se tratava de um assunto crucial para a nação.

Caso a Medida Provisória não tivesse sido aprovada, a equipe de Lula seria desfeita. Dezessete ministérios desapareceriam e a estrutura da Esplanada dos Ministérios voltaria ao formato estabelecido durante o mandato de Jair Bolsonaro, que foi derrotado nas eleições.

Lira pressionou o presidente a abrir os cofres para o centrão. Somente nesta terça-feira (30), o Palácio do Planalto liberou uma quantia de R$ 1,7 bilhão em emendas parlamentares. Mesmo assim, ele ficou tenso até o final da votação, que se estendeu até a madrugada de quinta-feira. “Foi (um processo) doído, foi doloroso”, admitiu o líder do governo, José Guimarães.

O “chefão” do centrão possui habilidade em criar obstáculos para depois oferecer soluções fáceis. Ele transformou a reestruturação dos ministérios, que sempre foi um direito dos vencedores das eleições, em uma mercadoria negociada a um preço exorbitante.

Para evitar uma derrota constrangedora, o governo teve que abrir mão de algumas demandas importantes, e ainda corre o risco de ser obrigado a fazer concessões ainda maiores.

Os aliados do líder da Câmara sussurram uma lista extensa de demandas. Ele deseja recuperar o controle sobre o Orçamento, substituir o ministro das Relações Institucionais e destituir o titular dos Transportes, que é filho de seu maior rival político em Alagoas. Além disso, ele está disposto a aceitar o Ministério da Saúde, que já havia tentado obter durante o período de transição.

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Rhyan de Meira

Rhyan de Meira é estudante de jornalismo na Universidade Federal Fluminense. Ele está participando de uma pesquisa sobre a ditadura militar, escreve sobre política, economia, é apaixonado por samba e faz a cobertura do carnaval carioca. Instagram: @rhyandemeira

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Walter

02/06/2023 - 16h05

A solução para esse problema é a exemplo do que acontece nos EUA que também é um País Presidencialista como o Brasil, o Brasil adotar eleições, apenas para a (Câmara Federal e o Senado) eleições de 2 em 2 anos sempre coincidindo uma com a eleição Presidencial, só assim estas crises podem ser sanadas sem traumas para a Nação.

Helena

02/06/2023 - 13h32

Fora LIRA!!!!! O sabotador do Governo Lula! Isso tem que ser divulgado entre os eleitores alagoanos para que não votem nunca mais nesse achacador chantagista!

William

02/06/2023 - 12h33

A “política” brasileira é lixo puro.


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