Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou um crescimento de 1,9% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o trimestre anterior. O valor corrente do PIB totalizou R$ 2,6 trilhões nesse período.
Esse resultado foi impulsionado principalmente pela agropecuária, que teve um crescimento de 21,6% nesse trimestre, a maior alta observada no setor desde o quarto trimestre de 1996.
Em relação ao mesmo trimestre de 2022, o PIB apresentou um crescimento de 4,0%. Já considerando o acumulado dos últimos quatro trimestres até março de 2023, o crescimento foi de 3,3% em comparação com os quatro trimestres imediatamente anteriores.
Esse resultado representa uma forte aceleração em relação aos números do último trimestre do ano passado, quando o PIB registrou uma queda de 0,1%, de acordo com os dados revisados pelo IBGE.
O crescimento do PIB no primeiro trimestre superou as projeções do mercado. O Itaú Unibanco previa um crescimento de 1,4% no período de janeiro a março e de 3,4% na comparação anual. Já as projeções do BTG Pactual apontavam para um aumento de 1,1% em relação ao trimestre anterior e de 2,9% em comparação com o ano anterior.
Destaques do PIB no primeiro trimestre:
Agropecuária | Crescimento de 21,6% |
Serviços: | Crescimento de 0,6% |
Indústria: | Queda de 0,1% |
Consumo das famílias: | Crescimento de 0,2% |
Consumo do governo | Crescimento de 0,3% |
Investimentos | Queda de 3,4% |
Exportações | Queda de 0,4% |
Importações | Queda de 7,1% |
Era esperado que o setor agropecuário apresentasse um resultado positivo, porém as projeções indicavam um crescimento menos expressivo do que o observado na realidade.
Além do crescimento de 21,6% no trimestre, o setor registrou um avanço de 18,8% em comparação ao mesmo período do ano anterior. As expectativas do Itaú, por exemplo, apontavam para um crescimento de 14% na comparação anual.
O IBGE destaca que a agropecuária representa aproximadamente 8% de toda a economia do país.
Segundo Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, após um período de problemas climáticos que impactaram negativamente o setor no último ano, as previsões para 2023 indicam uma safra recorde de soja, com um crescimento na produção de mais de 24%.
Outro setor que teve um desempenho positivo no primeiro trimestre foi o de serviços, com um crescimento de 0,6% em relação ao trimestre anterior. Nos últimos três meses de 2022, o setor havia registrado um aumento de 0,2% em comparação trimestral, indicando uma aceleração no início deste ano.
EdsonLuíz.
01/06/2023 - 11h31
Lula assumiu formalmente o governo em janeiro.
▪Os primeiros efeitos de qualquer medida econômica, inicialmente sempre muito ralos, só começam a aparecer a partir do oitavo ou nono mês da implementação das medidas. Assim, se Lula houvesse tomado alguma medida econômica, seus ralos efeitos iniciais só começariam a aparecer em setembro ou outubro.
▪Como Lula até agora nada fez na economia, NENHUM resultado econômico apareceu por causa de Lula!
▪Até agora, a rigor, Lula tomou posse mas não governou. Este governo de Lula ainda não começou!
▪Assim que aprovar a nova Âncora Fiscal, a Âncora for implantada e implementada, aí é que começará este governo Lula na economia. Passados oito a nove meses disso os primeiros e ralos efeitos de medidas tomadas pelo governo Lula vão começar a aparecer, inicialmente misturados pela inércia do carregamento das reformas implementadas a partir de 2016. Estas reformas sim, são delas os efeitos econômicos que estamos experimentando agora.
O PIB vem crescendo desde 2020, início do arrefecimento da pandemia, resultado do amadurecimento tardio de reformas feitas a partir de 2016. E o PIB só não cresceu mais porque a parte de crescimento do PIB que seria artificial, fruto da gastança de Jair Bolsonaro em 2021e2022 para conseguir votos, esses gastos o presidente do Banco Central esterilizou com aumento de juros a tempo, para evitar descontrole na inflação. São os juros de 13,75% e que estão neste ponto desde agosto de 2022.