Projeto foi aprovado para evitar calote inédito nas contas públicas dos EUA
O Presidente dos Estados Unidos Joe Biden (Dem) realizou um acordo com o Presidente da Câmara dos Deputados Kevin McCarthy (Rep) para aprovar um projeto que suspende o cumprimento do teto de gastos até depois das eleições presidenciais de 2024. O controle fiscal entrará em vigor novamente a partir do dia 1º de janeiro de 2025.
Janet Yellen, secretária do Tesouro dos EUA, havia previsto que o país não conseguiria cumprir com as exigências fiscais. Por isso, através de acordo com a câmara de maioria republicana, os Estados Unidos evitaram o que viria a ser um calote inédito. O teto de gastos estimado em US$ 31,4 trilhões foi suspendido, mas sob algumas condições.
Uma reforma no licenciamento ambiental que permitirá aprovação de novos projetos de energia, redução nos subsídios estatais para famílias em situação de pobreza e redirecionamento de US$ 27 bilhões não gastos do auxílio covid para despesas não relacionadas à defesa do país foram algumas das medidas tomadas para aliviar as despesas americanas.
Segundo um relatório do Congressional Budget Office, o projeto de lei reduziria os déficits orçamentários em US$ 1,5 trilhão nos próximos 10 anos.
Joe Biden viu a aprovação da proposta como uma “boa notícia” para o povo estadunidense. “Peço ao Senado que aprove o mais rápido possível para que eu possa sancioná-lo”, declarou o presidente dos EUA em comunicado divulgado pela Casa Branca.
Enquanto isso, McCarthy, mesmo em discordância, terminou por aprovar o resultado geral. “Esta noite todos nós fizemos história. … É tudo o que eu queria? Não. Mas sentado com uma Câmara, com um Senado democrata e um presidente democrata que não queria se encontrar conosco – Acho que fizemos muito bem para o público americano.”, declarou o Presidente da Câmara dos Estados Unidos, segundo o portal Axios.
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