O crescimento do produto interno bruto (PIB) brasileiro é destaque no ranking da Austin Rating, que elenca o primeiro trimestre de 61 países pelo mundo. O país ocupa a quarta posição na tabela, com 1,9% de crescimento, número divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o correio braziliense, o impulso para crescimento do PIB veio do setor agrícola que cresceu 21,6% em relação ao último trimestre de 2022.
O ranking é liderado por Hong Kong (5,3%), seguido por Polônia (3,8%) e China (2,2%). O Crescimento brasileiro ficou na média dos BRICS (1,9%), mas foi superior à média geral dos países da tabela (0,2%), superior à média do G7 (0,4%) e à zona do Euro (0,1%).
Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating, concedeu entrevista ao correio braziliense, destacando a surpresa do primeiro trimestre, mas ainda com ressalvas em relação ao resto do ano. “Foi uma surpresa muito positiva. Claro que o agronegócio ajudou bastante e está segurando a economia. Mas tanto investimento quanto consumo das famílias que, somados, representam algo entre 85% e 90% do PIB, desaceleraram. Isso acaba naturalmente tendo um efeito além da política monetária, o que não será garantia de que esse bom desempenho prossiga na segundo semestre”, disse Agostini.
O economista completa: “O dado começa a ficar dentro das expectativas de uma alta de 1,4%, que é nossa previsão revisada recentemente”, prevendo que o crescimento anual do PIB deve se manter nessa faixa.
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