No momento em que intensifica-se a quebra de braço entre o poder executivo e o líder da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o STF autorizou a análise de um recurso apresentado pelo parlamentar em relação a uma acusação recebida em 2019 pelo tribunal.
A avaliação desse caso está agendada para a próxima terça-feira (6), perante a primeira turma. Em 2020, com os votos dos ministros Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso e Marco Aurélio Mello (que se aposentou posteriormente), a maioria do colegiado decidiu rejeitar o recurso e manter a condição de réu de Lira por corrupção passiva. Em seguida, o ministro Dias Toffoli solicitou mais tempo para examinar os documentos do processo.
Conforme uma denúncia apresentada em abril de 2018 pela então procuradora-geral da República, Raquel Dodge, alegou-se que Lira teria recebido uma propina no valor de R$ 106 mil do então presidente da Companhia Brasileira de Transportes Urbanos (CBTU), Francisco Colombo. A suspeita era de que Colombo buscava apoio político de Lira para se manter no cargo.
A quantia foi apreendida no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, na posse de um assessor parlamentar de Lira. O assessor tentou embarcar para Brasília com o dinheiro escondido em suas roupas.
A investigação sobre o suborno relacionado à CBTU teve início a partir das delações do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e do doleiro Alberto Youssef.
carlos
01/06/2023 - 08h20
Esse é o verdadeiro achacador ele não larga por um momento o lula, por que ele acha que tem que está nos olofotes, ele é a principal estrela da política, se acha acima de Deus, reconheça a sua insignificância, e não fique com picuinha, achando que é a Rainha da Inglaterra.