A GSI, o Ministério das Relações Exteriores e a Secretaria da Presidência se manifestaram contra a violência a jornalistas.
O Gabinete de Segurança Institucional vai investigar a agressão a jornalistas que ocorreu nesta terça-feira (30), durante a saída de Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, no Palácio do Itamaraty.
O ministro da GSI, Marcos Antônio Amaro, afirmou que “será aberta uma sindicância investigativa para apuração dos fatos e, a partir dela, outros procedimentos apuratórios poderão ser instaurados”.
“Antes de tudo, lamentamos o ocorrido”, disse o ministro ao portal UOL.
A saída dos líderes de Estado sul-americanos do encontro que aconteceu na terça-feira com Lula gerou aglomeração e alvoroço entre os jornalistas e seguranças no Palácio do Itamaraty.
Quando os repórteres se aproximaram para entrevistar o venezuelano, ao menos três jornalistas foram agredidos pelos seguranças de Maduro e pelos membros do GSI. A repórter Delis Ortiz relatou à TV Globo que foi agredida com um soco no peito, mas passa bem.
A emissora afirmou repudiar o ato de violência contra os jornalistas e aguarda providências doo Palácio do Planalto. Em nota ao g1, o Ministério das Relações Exteriores confirmou a apuração dos fatos e responsabilidades.
“O Ministério das Relações Exteriores lamenta o incidente no qual houve agressão a profissionais de imprensa, ao final da reunião de presidentes da América do Sul. Providências serão tomadas para apurar responsabilidades”, disse a pasta.
A decisão da GSI é a mesma do Palácio do Itamaraty e da Secretaria da Presidência, que prometem investigar o episódio.