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Presidente da Petrobras garante a exploração na Foz do Amazonas em seis meses, segundo conselheiros

Prates afirmou que a perfuração na Foz do Amazonas “vai sair”. No último dia 17, o Ibama negou a licença ambiental, mas a Petrobras solicitou a reavaliação do pedido. O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, em conversa no conselho de administração da companhia, garantiu a exploração de petróleo na Foz do Amazonas. A estratégia […]

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Foto: Petrobras/Divulgação

Prates afirmou que a perfuração na Foz do Amazonas “vai sair”. No último dia 17, o Ibama negou a licença ambiental, mas a Petrobras solicitou a reavaliação do pedido.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, em conversa no conselho de administração da companhia, garantiu a exploração de petróleo na Foz do Amazonas. A estratégia será dar um tempo no assunto e “tirar pressão” sobre o Ibama, para que, assim, a questão “saia de pauta”. 

A área que a Petrobras está tentando perfurar fica na Bacia da Foz do Amazonas, localizada na margem equatorial do país, do Amapá ao Rio Grande do Norte. O poço de petróleo almejado pela empresa, segundo O Globo, fica em alto mar, a 175 km da costa do Amapá e 500 km da Foz do Rio Amazonas.

No dia 17 deste mês o Ibama negou pela segunda vez a licença para perfurar o poço. segundo o presidente da instituição, Rodrigo Agostinho, o projeto “ainda apresenta inconsistências preocupantes para a operação segura em nova fronteira exploratória de alta vulnerabilidade socioambiental.”

Diante da situação, o governo federal e a Petrobras vivem um impasse de interesses conflitantes.

Para o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a decisão de não permitir a perfuração é um “abusrdo”, e deveria ser revista. O senador e líder no Congresso, Randolfe Rodrigues, deixou o partido Rede, de Marina Silva, por discordar do parecer da ministra,

No último dia 23, a Casa Civil realizou uma reunião no Palácio do Planalto com Marina, Silveira, Jean Paul Prates e Agostinho. A ministra do Meio Ambiente defendeu o Ibama: “é uma decisão técnica e a decisão técnica em um governo republicano, em um governo democrativo, ela é cumprida e respeitada com base em evidencia”, argumentou.

Os ministros com gabinete no Planalto, no entanto, passaram a cobrar do presidente Lula uma maneira de satisfazer os dois lados – queriam que a exploração fosse liberada sem que o Ibama fosse desautorizado.

Para Prates, a Petrobras deve “responder tudo até deixar o Ibama sem argumentos”, porque “chega uma hora em que não tem como negar”. Ele espera que me seis meses a questão estará resolvida, conforme seus interesses.

A ministra Marina Silva, na semana passada, ainda disse que seriam necessários pelo menos dois anos para a conclusão de um novo processo de licenciamento.

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EdsonLuíz.

30/05/2023 - 22h13

Admar,

Penso que Bolsonaro ou a maioria dos bolsonaristas (ao menos se estivessem no poder) falaria a mesma coisa:: falariam que o meu discurso é o de um ambientalista conservador.

Ele não iria mesmo pensar que se trata de um trade off, pensar que envolve petróleo, cujo uso está datado, e não iria pensar tecnicamente. Ambientalmente e responsavelmente, então, é que ele não iria pensar mesmo! Nem ele, nem a Shell, nem a Exxon, nem a Petrobrás sob governos populistas, nem a Chevron…

Mas falando diretamente para você, Admar:: meu discurso não é o de um ambientalista, não. Mas em economia, a questão ambiental hoje é crucial.

Admar

30/05/2023 - 20h53

Sai fora espirito de atraso! discurso de ambientalista ultra conservador.

EdsonLuíz.

30/05/2023 - 20h34

Para quê?

Para quê ir buscar petróleo em área tão arriscada, perto da foz do rio amazonas?

Para quê arriscar enxarcar de óleo todo o litoral equatorial e mais, porque dependendo das correntes marinhas, se acontecer um desastre o óleo que vazar pode atingir também o litoral do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul e pode atingir o litoral da África e o da Europa.

E o risco de acidente com vazamento em um poço de petróleo não é só quando está perfurando ou quando está explorando; o risco de vazamento é para sempre, mesmo daqui a 90 anos, daqui a 100 anos, quando o poço já estiver descomissionado há décadas.

Após a autorização para exploração, o amadurecimento de um campo de petróleo destes leva mais de dez anos. Para recuperar o investimento e começar a dar lucro leva ainda mais tempo. Ôrra:: daqui a 20 anos, 25 anos, quem vai estar usando petróleo em larga escala? Quase todo, se não todo o investimento neste campo até o seu amadurecimento e ele começar a dar lucro mal será recuperado, se for.

A troco de quê vão autoruzar uma exploração de petróleo ali.

Um tanto desta minha manifestação é pessoal, afinal, possa ser que estudos e o uso de técnicas sérias na infra-estrutura dos poços consigam minorar o risco de cagar todo o litoral na foz do amazonas, no resto do litoral e na África e Europa.

Mas eu vou recordar um fato::
▪Quando gestões anteriores do PT decidiram fazer as refinarias premium de petróleo no Maranhão, no Ceará e a Abreu Lima, em Pernambuco, os estudos feitos por técnicos da petrobrás para os Projetos Executivos, que indicam o gasto completo, a demanda, custo de produção e outras variáveis, já lá em 2011, 2012 estes Projetos Executivos mostravam que as refinarias a qualquer tempo, mesmo após toda a depreciação, jamais dariam lucro.

Mas a decisào do governo Lula era mesmo localizar ali no nordeste as refinarias de petróleo, por pura má política, por puro populismo, por puro aventureirismo, fazendo mais um dos vários gastos bilionários e mal decididos e que levaram, junto com vários outros erros na condução da economia — erros inclusive na Política Fiscal, como baixar os juros no grito e sem técnica, como quer repetir agora— à crise econômica em que nos metemos e que começou a mostrar a cara em 2013 e nesta crise estamos enterrados até hoje.

Isso fora a corrupção que esses projetos do PT envolveram.

Para qué?
Isso ferra com o Brasil! E ferrando com o Brasil, ferra com os mais pobres!


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