Nesta terça-feira, 30, a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, revelou que a denúncia contra o ex-juiz parcial e senador Sergio Moro, que apresentada após o lavajatista acusar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, de vender sentenças judiciais, traz todos os elementos para torná-lo réu por calúnia.
A PGR diz que Moro não “se retratou de forma cabal, total e irrestrita das declarações que imputaram fatos criminosos e ofensivos à reputação de ministro do Supremo Tribunal Federal, erguendo-se em seu desfavor óbice intransponível ao reconhecimento da hipótese de isenção de pena”.
Lindôra também aponta que a declaração do ex-juiz parcial “não passa de meras alegações sem provas” a rechaçou a tese da defesa de que a fala de Moro sobre “comprar um habeas corpus” de Gilmar, registrada em vídeo que viralizou nas redes, “não passou de uma brincadeira em festa junina”.
Já sobre a denúncia contra Moro, a vice-procuradora disse o seguinte:
“Nesse contexto, a peça acusatória se mostra hígida e idônea, permite o exercício do contraditório e da ampla defesa pelo acusado, carece de obstáculos de imunidade penal e possibilita o prosseguimento da persecução penal com o seu recebimento por esse Supremo Tribunal Federal”.
Com informações do G1.
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