O ex-procurador e ex-deputado federal, Deltan Dallagnol, que foi cassado por unanimidade pelo Tribunal Superior Eleitoral, usou sua entrevista concedida ao programa Roda Viva, da TV Cultura, para se mostrar uma alternativa da extrema direita. Ele também fez uma defesa aberta a Jair Bolsonaro, Anderson Torres e o ex-deputado federal Daniel Silveira, que está preso.
Questionado sobre sua avaliação sobre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-deputado foi enfático ao dizer que não pensa “duas vezes em defender [Jair] Bolsonaro” e que prefere não criticá-lo para, segundo ele, não “desunir a direita”.
Além disso, Deltan não perdeu a oportunidade de defender os terroristas bolsonaristas que foram presos após os ataques contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília, no último dia 8 de janeiro. Ele disse que as prisões dos terroristas foram “ilegais”.
Por fim, o ex-deputado voltou a insinuar que os ministros do TSE determinaram sua cassação “por interesse”. “Um ministro chega ao tribunal superior não só porque é indicado pelo presidente, mas porque é apoiado por uma série de partidos e figurões da nossa República. […] Essas pessoas querem vingança, o sistema quer vingança”.
“O TSE emitiu uma decisão que criou uma inelegibilidade que não está prevista na lei para me cassar. Isso aconteceu fora da lei”, completou.
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