Em entrevista ao UOL, o senador Cid Gomes (PDT-CE) defendeu a possível indicação do advogado Cristiano Zanin para a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).
Nos últimos dias, aumentou a especulação de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já escolheu o nome de Zanin. Segundo Cid, o “fato de ter sido advogado de Lula, ao meu juízo, não causa impedimento”.
“Ao contrário, o fato de ter convivido com jurista, aferido sua eficiência, disciplina, dedicação e profissionalismo, acho que isso ajuda”, explica. “Uma coisa é ler o currículo, outra é ter convivido com a pessoa”.
Questionado sobre sua opinião pessoal, o congressista esclareceu que só vai fazer isso após a indicação ser confirmada por Lula. “Tenho que ter a disciplina de não me pronunciar, enquanto senador, em nome de uma indicação que não existe ainda”, disse.
“Como advogado, embora eu não o conheça pessoalmente, a impressão que tenho é que é uma pessoa competente, discreta, que teria perfil para funcionar como magistrado”.
Paulo
30/05/2023 - 22h05
Se ter sido – ou ainda é? – advogado e amigo pessoal de quem indica não é impedimento, o que seria? Pra mim há claro desvio de finalidade na indicação de Zanin, o qual , demais do que, nem era conhecido antes da Lava-Jato e nunca se notabilizou por um saber jurídico de tomo. Mas, depois de Bolsonaro, esperar o que de um indicado a qualquer tribunal, no Brasil, ou de alguém escolhido para ser o PGR? Nada. Está tudo desmoronando…