(Reuters) – O senador norte-americano Lindsey Graham contestou as críticas russas ao seu apoio à Ucrânia no domingo, afirmando que ele simplesmente elogiou o espírito dos ucranianos em resistir a uma invasão russa com a assistência fornecida por Washington.
Graham, mostrado em um vídeo de sua reunião com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky em Kiev na sexta-feira, reconheceu os elogios de seu anfitrião à assistência militar no valor de 38 bilhões de dólares desde o início do conflito em fevereiro de 2022. Ele descreveu a ajuda como “o melhor dinheiro que já gastamos”.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, criticou Graham, sugerindo que seu comentário sobre a assistência financeira dos EUA estava relacionado a um comentário posterior de que russos “estão morrendo” no conflito. No entanto, a divulgação das declarações completas de Graham pelo gabinete do presidente ucraniano mostrou que não havia tal relação.
Graham disse que estava visitando no 457º dia de uma guerra que a Rússia assumiu que seria concluída em três dias, e Graham disse que os ucranianos que resistem à invasão o lembram de “nossos melhores valores na América. Houve um tempo na América em que éramos assim, lutando até a última pessoa, nós íamos ser livres ou morrer.”
“Agora você é livre”, respondeu Zelensky no encontro. “E nós seremos.” Graham respondeu: “E os russos estão morrendo.” Zelensky então acrescentou: “Sim, mas eles vieram para o nosso território. Nós não estamos lutando em seu território.”
Peskov e outros funcionários russos ligaram diretamente o elogio de Graham aos benefícios da assistência dos EUA aos seus comentários sobre russos morrendo no conflito. Trechos iniciais da conversa divulgados pelo escritório de Zelensky não deixaram claro que os dois comentários foram feitos em partes diferentes da conversa. Peskov criticou o senador em comentários ao canal de Telegram Shot, dizendo: “É difícil imaginar uma vergonha maior para um país do que ter senadores assim.”
Dmitry Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, chamou Graham, um republicano de 67 anos, de um velho tolo. “O velho tolo senador Lindsey Graham disse que os Estados Unidos nunca gastaram dinheiro tão bem quanto no assassinato de russos”, disse Medvedev. “Ele não deveria ter feito isso.”
Graham rebateu as críticas. “Como de costume, a máquina de propaganda russa está trabalhando duro”, disse Graham à Reuters em comunicado enviado por e-mail no domingo, referindo-se aos comentários de Medvedev sobre sua visita a Kiev, na qual ele pediu que Washington enviasse mais armas para a Ucrânia.
Graham disse que havia mencionado a Zelensky “que a Ucrânia adotou o lema americano, ‘Viva Livre ou Morra’. Tem sido um bom investimento dos Estados Unidos ajudar a libertar a Ucrânia de criminosos de guerra russos”.
Ele acrescentou: “Sr. Medvedev, se você quer que os russos parem de morrer na Ucrânia, recue. Pare a invasão. Pare os crimes de guerra. A verdade é que você e (o presidente Vladimir) Putin não se importam com os soldados russos”, disse ele.
O conselheiro presidencial ucraniano Mykhailo Podolyak disse em comentários no Twitter no domingo que o melhor investimento que os Estados Unidos e o Ocidente poderiam fazer era “em uma vitória completa e incondicional da Ucrânia”.
Francisco
29/05/2023 - 13h55
O cuecão borrado, além de galhofeiro extensivo nada esclarecido, mostra-se um tremendo hipócrita falsamente consternado, ao convenientemente ‘desconhecer’ que os acordos de Minsk, conforme confissões recentes de Merkel e François Hollande, visavam não a paz, mas sim ganhar tempo, enquanto o Ocidente, preparava a futura guerra por procuração contra a Rússia, “ATÉ O ÚLTIMO UCRANIANO”, reforçando a Ucrânia militarmente, em especial a região do Donbas sob seu domínio, transformando em super fortalezas as cidades próximas a Donetsk, como Bakhmut, Avdeevka, Marinka, Ivanivske, etc., de onde, desde então, a artilharia opera protegida por bunkers subterrâneos construídos durante a vigência de tais acordos, bombardeando incessantemente as cidades separatistas, sobretudo Donetsk, para espalhar o terror através de indiscriminados bombardeios a alvos civis, quanto a militares, para estabelecer o pânico na população civil separatista.
De 2014 a 23 de fevereiro de 2022, foram mais de 15 mil mortes de civis separatistas, após 23 de fevereiro os bombardeios foram ainda mais intensificados, incessantes, indiscriminados e ceifadores de vidas civis.
Portanto nada de novo no front da ‘GUERRA POR PROCURAÇÃO ATÉ O ÚLTIMO UCRANIANO’, com mais essa declaração sincera, ora de um parlamentar do congresso norte-americano.
De novo temos que a fortaleza Bakhmut, o ‘moedor de carne’, foi tomada pela ‘Orquestra’ com a perda em torno de 20 mil ‘músicos’, contra a perda em torno de 70 mil ucranianos e forças especiais estrangeiras do Atlântico Norte, enquanto Avdeevka, Marinka, Ivanivske, transformadas em ruínas e prestes a caírem, resistem no que resta de bunkers, antes de aliviarem de vez os bombardeios a civis na região de Donetsk.
EdsonLuíz.
29/05/2023 - 10h05
Cada soldado que morre é uma perda humana a ser lamentada, seja ele da Ucrânia, seja ele da Rússia!
=> Se é um soldado da Ucrânia que morre, fora os ucranianos perderem um a mais para resistir aos abusos da ditadura da Rússia, é a vida do soldado da Ucŕânia assassinado o que mais importa.
=>Mas cada soldado da Rússia que morre devido aos ucranianos terem que se defender da invasão também é lamentável.
EdsonLuíz.
29/05/2023 - 10h04
■Que forma mais estúpida deste senador manifestar seu repúdio aos assassinatos dos ucranianos pela ditadura da Rússia!
Os ucranianos, civis e soldados; homens, crianças, mulheres e idosos estão sendo apavorados e assassinados, muitas vezes sendo queimados pelas assassinas e proibidas bombas de fósforo branco jogadas pela Rússia.
Os ucranianos estão sendo assassinados em seu próprio país pela ditadura da Rússia porque querem a liberdade e a Rússia não aceita, assim como a Rússia não aceita que a Ucrânia entre para a União Econômica Europeia para se desenvolver e deixar no passado a míséria em que vive e a que foi condenada por décadas, centenas de anos de dominação e tirania da realeza e, depois, pela ditadura da União Soviética, que constituía o império da Rússia que Vladimir Putin quer refazer, agora em uma versão ideológica agora à direita, e por isso invade os países que se libertaram da antiga ditadura.
■Mas este senador é estúpido!
▪Cada pessoa que morre devido ao abuso do ditador Vladimir Putin, seja um cidadão da Ucrânia, seja um cidadão da Rússia, é sempre motivo para lamentar.
=>Se nos posicionarmos de forma ideológica e sem humanidade diante desse abuso da Rússia ou de qualquer abuso contra qualquer povo nós vamos acabar nos parecendo com os militantes fundamentalistas do PT, do lulismo e do PCdoB, que só faltam rir com o desespero do povo da Ucrãnia e com a covardia da Rússia!