O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência, Paulo Pimenta, foi alvo de ironias devido a um apelido que teria sido atribuído a ele em uma suposta planilha de propinas da Odebrecht. Em 2016, o executivo Benedicto Júnior, conhecido como “diretor do departamento de propina”, revelou em sua delação premiada uma lista contendo cerca de 200 apelidos de políticos.
A lista teria sido criada para ocultar os destinatários dos pagamentos, especialmente funcionários do “baixo clero”. Entre os nomes mencionados na lista, estaria o de Paulo Pimenta, que supostamente era identificado como “Montanha”. A divulgação desse apelido gerou controvérsias e comentários irônicos em relação ao ministro.
Durante uma audiência pública na Comissão de Comunicação e Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, o ministro de Lula foi confrontado por Eduardo Bolsonaro (PL-SP) sobre o Projeto de Lei das Fake News. “Fala se é fake news ou verdade que o seu nome estava na lista de propina da Odebrecht com o nome de Montanha”, perguntou Eduardo.
“Sempre que eu ouço essa expressão, Montanha, eu lembro da montanha de votos que faço em cada eleição. Eu jamais estive em qualquer lista ou investigação sobre Odebrecht ou qualquer coisa dessa natureza. Isso é uma mentira”, respondeu Pimenta.