O presidente Luiz Inácio Lula da Silva optou por não responder quando questionado sobre o momento em que fará a indicação para a vaga do ministro Ricardo Lewandowski no Supremo Tribunal Federal (STF). Ao lado do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, Lula deixou claro que se trata de uma decisão pessoal.
— Isso é algo tão particular meu, que não desejo dividir com ninguém — afirmou.
Durante um churrasco no Palácio da Alvorada na última sexta-feira, Lula informou a seus interlocutores que fará a indicação na semana seguinte. Há expectativas de que o escolhido seja Cristiano Zanin, advogado do ex-presidente responsável por sua absolvição no caso da Lava-Jato.
No entanto, independente de quem seja escolhido por Lula, o indicado passará por uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e, posteriormente, precisará ter seu nome aprovado pelo plenário da Casa.
A prerrogativa de indicar um nome para o cargo de ministro do Supremo é exclusiva do presidente da República. Uma das exigências para assumir a função é ter no mínimo 35 anos de idade.