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Lula destaca papel estratégico da parceria retomada entre Brasil e Venezuela

Nesta segunda-feira, 29, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou, no Palácio do Planalto, que a retomada das relações entre o Brasil e a Venezuela “é plena” e defendeu abertamente que ambos os países aprofundem as parcerias em diversos áreas, incluindo militar e tecnológica. O chefe de estado brasileiro também fez uma dura […]

8 comentários
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Ricardo Stuckert

Nesta segunda-feira, 29, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou, no Palácio do Planalto, que a retomada das relações entre o Brasil e a Venezuela “é plena” e defendeu abertamente que ambos os países aprofundem as parcerias em diversos áreas, incluindo militar e tecnológica.

O chefe de estado brasileiro também fez uma dura defesa ao combate do narcotráfico nos 2,2 mil quilômetros de fronteiras entre os dois países na região amazônica.

“Sabemos das dificuldades que nós temos, sabemos da quantidade de empresas que já estão na Venezuela e que querem voltar para a Venezuela, sabemos da dívida da Venezuela e sabemos que tudo isso faz parte e vai fazer parte de um acordo que a gente faça para que a nossa integração seja plena”, disse Lula.

“É isso que eu desejo e é isso que eu espero que você contribua, para que a relação entre Brasil e Venezuela não seja apenas comercial. Ela tem que ser comercial, pode ter uma relação política, pode ser cultural, econômica, pode ser feita com tecnologia, entre nossas indústrias construindo parcerias, entre nossas universidades, inclusive entre nossas Forças Armadas, trabalhando em conjunto na fronteira para que a gente combata o narcotráfico”, destaca.

O presidente do Brasil também aproveitou a ocasião para criticar Juan Guaidó, que chegou a se autoproclamar presidente da Venezuela, após ser derrotado pelo próprio Nícolas Maduro. Lula classificou Guaidó como um “impostor”.

“Briguei muito com companheiros, social democratas europeus, com governos, com pessoas dos EUA. Achava a coisa mais absurda do mundo para as pessoas que defendem a democracia era negarem que que você era presidente da Venezuela tendo sido eleito pelo povo e um cidadão que foi eleito para ser deputado fosse reconhecido como presidente da Venezuela”, lembra.

“Muitas vezes discuti com meus companheiros europeus eu dizia que não compreendia que como um continente que exerceu a democracia tão plena como a Europa exerceu quando construiu a união europeia poderia aceitar a ideia de que um impostor pudesse ser presidente da República porque eles não gostavam do presidente eleito”, completa.

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Comentários

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Nelson

29/05/2023 - 22h09

De outra parte, me bateu uma dúvida aqui ao ver nosso comentarista a invocar o “Fora todos os ditadores”.

Cheguei a pensar que ele estaria querendo que Biden, Bush, Obama, Clinton, Blair e todos os outros ditadores das ditas democracias ocidentais caiam fora.

Estaria ele evoluindo em algo ou sou eu que estou delirando? Bem, vou me beliscar, pois são, sim, só delírios meus.

O nosso comentarista sabe muito bem, está plenamente a par, do desumano, brutal, ilegal e criminoso bloqueio imposto pelos governos do seu amo do norte ao povo venezuelano e repete as mesmíssimas alegações que vemos repetidas à exaustão pelos órgãos da mídia hegemônica.

Ele sabe que, ainda com o bloqueio brutal, não há “montanha de famélicos” na Venezuela devido aos programas mantidos pelo governo bolivariano que garantem o sustento mínimo a grande parte do povo.

Ele sabe também que a grande quantidade de emigrantes se deve muitíssimo mais à grande crise e à falta de perspectivas criadas pelo bloqueio criminoso do que aos erros, às barbeiragens, de Nicolás Maduro.

Nelson

29/05/2023 - 21h41

Como de praxe, nosso comentarista comparece outra vez com a mesma arenga, mentirosa, elaborada a caráter para agradar aos olhos e ouvidos dos governos dos Estados Unidos.

E, claro, para não poderiam faltar os termos ditador e ditadura para se referir a Maduro e a seu governo. Ainda que o presidente venezuelano tenha sido eleito em eleições vistoriadas por representações de uma grande quantidade de países. Ainda que o sistema eleitoral venezuelano tenha sido reconhecido como plenamente seguro e um dos mais avançados do mundo.

Ou seja, o tal “progressismo democrático” do nosso comentarista, seja lá o que for que ele quer dizer com isso, assim como o dos EUA, não resiste a contrariedades. Se o povo de um determinado país escolhe o candidato “errado”, na visão deles,
esse povo tem que ser castigado, tem que passar o sofrer o inferno na Terra.

“Não vejo por que razão deveríamos nos limitar a ver como um país se converte em comunista pela irresponsabilidade de sua própria gente”, afirmou o genocida Henry Kissinger.

Kissinger justificava assim o ataque brutal desferido pelo governo dos EUA ao governo democrático de Salvador Allende, do Chile. Allende foi derrubado, finalmente, derrubado por meio de um sangrento Golpe de Estado em 11 de setembro de 1973.

Alexandre Neres

29/05/2023 - 18h11

O “Ocidente” não pode governar o mundo

Os interesses econômicos do Brasil estão mais próximos dos da China do que dos Estados Unidos

Luiz Carlos Bresser-Pereira – 26 de maio de 2023

O Valor publicou no último dia 24 um excelente artigo de Martin Wolf, “O G-7 não pode gerir o mundo”. Poderia ter dito o “Oeste” – o império formado pelos países ricos cujos líderes estão no G-7.

Wolf nos diz que o G-7 fez um comunicado de sua última reunião com 19.000 palavras. “Soa como o manifesto de um governo mundial. Diferentemente, o comunicado da cúpula do G-20 de Londres, em abril de 2009, pouco superou as 3.000 palavras.”

Agora o mundo está dividido, nós estamos assistindo a uma Guerra de Ódio entre os Estados Unidos e a China a partir da absurda convicção que se formou no primeiro país que é preciso interromper o crescimento da China.

A China já é uma grande potência. Não existe mais o sistema mundial unipolar que se formou em 1992 com o colapso da União Soviética e o fim da Guerra Fria. E é além de inútil, perigoso, impedir que o mundo seja multipolar.

Como diz Martin Wolf, “tanto o momento “unipolar” dos EUA quanto a hegemonia econômica do G-7 são águas passadas.” Informa ele que 19 países, aparentemente, requereram filiação aos Brics, grupo que já inclui Brasil, Rússia Índia, China e África do Sul.

O Ocidente não e um império formal, com colônias, mas um império informal, por hegemonia. Impérios como esses encolhem quando os países líderes perdem força a razoabilidade. Foi o que aconteceu desde 2008.

Os interesses econômicos do Brasil estão mais próximos dos da China do que dos Estados Unidos, acontece o contrário com os interesses das elites econômicas. Lula sabe disto e está procurando um meio-termo. Ele está certo.

brasileiro

29/05/2023 - 18h06

Maduro é um gigante!

Alexandre Neres

29/05/2023 - 18h00

O que significa “mostro”?
“▪E a montanha de famélicos que esse mostro criou?”

Continua o senhor Edson Luis Pianca, “Para o progressismo, a democracia praticada é a risca de giz.”

É impressão minha ou esse senhor está se arvorando em riscar a linha para definir o que é, o que não é, o progressismo. Será que esse senhor tem lugar de fala para falar de progressismo, haja vista ser um passador de pano contumaz para bolsonarices e ataques ao estado democrático de direito e aos poderes constituídos?

Esse senhor acha que para se caracterizar uma democracia basta o processo formal, simplesmente votar? Será que o bestunto já ouviu falar em democracia social?

O cuecão borrado só pode estar de pianca mole!

William

29/05/2023 - 17h22

A América Latrina em todo seu explendor….

Galinze

29/05/2023 - 15h24

Papel estratégico ou papel higiênico ?

EdsonLuíz.

29/05/2023 - 15h12

Quer horror::
▪E a montanha de famélicos que esse mostro criou?
▪E a montanha de refugiados venezuelas::1 em cada 4. E contando…
▪E as manobras antidemocráticas que o chavismo fez para controlar o poder judiciário?
▪E o uso do judiciário manipulado para perseguição e cassação de mandatos de parlamentares, para deslegitimar a eleição de presidente pelo parlamento que não fosse o próprio ditador Nicolás Maduro?

É educado e pragmático preservar as relações comerciais entre países. Mas sustentar e proteger um pusilãnime e assassino, não!

Fora Nicolás Maduro!
Fora todos os ditadores.

Só com democracia e com combate à ditaduras se constrói o progressismo.
Para o progressismo, a democracia praticada é a risca de giz.


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