O ex-presidente Lula (PT) revelou a vários interlocutores que planeja indicar um novo ministro para o Supremo Tribunal Federal (STF) ao longo desta semana.
Depois de sua viagem ao exterior e de reduzir a atenção em torno dessa indicação, mantendo-se em silêncio sobre o assunto, o presidente retomou as discussões e afirmou que, finalmente, irá revelar o nome selecionado para submeter ao Senado Federal. Este órgão é responsável pela sabatina e aprovação do candidato indicado.
Há um fato que confirma as declarações de Lula: ele discutiu o cronograma com o ministro do STF, Alexandre de Moraes, durante um almoço na semana passada.
Em seguida, o presidente compartilhou novamente a informação com ministros de seu próprio governo e assessores diretos.
Além disso, ele reiterou que a indicação será feita ainda esta semana para autoridades e amigos presentes em um churrasco ocorrido na sexta-feira (26).
No entanto, uma atitude intriga os interlocutores do presidente: ele não revelou quem será o escolhido.
Isso leva esses interlocutores a continuarem a apostar firmemente no advogado Cristiano Zanin para ocupar o cargo.
Essa escolha seria uma decisão pessoal de Lula, sem envolvimento em qualquer articulação política, nem mesmo dentro do PT.
Outras opções exigiriam que Lula se envolvesse em mais conversas e negociações.
Zanin atuou como advogado de defesa de Lula durante a Operação Lava Jato e se aproximou ainda mais do presidente quando esteve preso, conquistando sua confiança em termos técnicos e profissionais.
Os dois já possuem uma relação familiar, uma vez que Zanin é casado com Valeska Zanin, afilhada do presidente e que possui uma conexão de décadas com ele.
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