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Discussão política entre primo bolsonarista e lulista termina em homicídio, afirma delegado

Otalício de Souza Abreu, também conhecido como Leandro, é acusado de assassinar o próprio, Edvan de Souza Abreu, agricultor e apoiador do presidente Lula (PT), na madrugada deste sábado (27). A tragédia ocorreu após uma intensa discussão política entre os dois, que tiveram divergências ao longo do período eleitoral do ano passado. O crime aconteceu […]

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Imagem: Divulgação

Otalício de Souza Abreu, também conhecido como Leandro, é acusado de assassinar o próprio, Edvan de Souza Abreu, agricultor e apoiador do presidente Lula (PT), na madrugada deste sábado (27). A tragédia ocorreu após uma intensa discussão política entre os dois, que tiveram divergências ao longo do período eleitoral do ano passado. O crime aconteceu em um sítio localizado na zona rural de São João do Rio do Peixe, município interiorano da Paraíba, e foi confirmado pelo delegado Francisco Filho, responsável pelo caso na Polícia Civil.

As divergências políticas entre os primos surgiram durante o período eleitoral do ano passado. Naquela ocasião, eles fizeram uma aposta sobre o resultado das eleições, em que Leandro, após a derrota de Jair Bolsonaro, acabou pagando R$ 1 mil a Edvan.

No entanto, neste sábado, os primos se envolveram em uma acalorada discussão em um bar próximo ao sítio onde residiam e trabalhavam, culminando em uma tragédia irreparável. “Após uma breve discussão sobre a política, Leandro foi na sua residencia e voltou armado, disparando vários disparos de arma de fogo no Edvan”, informou o delegado.

Após o ocorrido, o acusado fugiu e continua foragido, enquanto Edvan de Sousa Abreu não resistiu aos ferimentos e faleceu no local. O delegado afirmou que a discussão política é considerada a principal motivação do crime, não havendo outras linhas de investigação em andamento.

É importante destacar que, desde as eleições, ocorreram casos de crimes com motivação política em diferentes estados do país. Um exemplo disso foi em Belo Horizonte, onde, no dia da vitória de Lula nas eleições, duas pessoas foram assassinadas. Ruan Nilton da Luz está atualmente respondendo por duplo homicídio.

Após o término do segundo turno, o suspeito abriu fogo contra cinco pessoas no bairro de Nova Cintra, na capital mineira. Infelizmente, o advogado Pedro Henrique Dias Soares, de 28 anos, e a jovem Luana Rafaela Oliveira Barcelos, de apenas 12 anos, foram vítimas fatais desse trágico incidente.

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Sergio Paes da Motta e Albuquerque

30/05/2023 - 04h18

Em seu livro “,O homen revoltado”, Albert Camus explica a tragédia de nossa era: o homicídio por razão ideológica. Antes, da antiguidade, passando pela idade média, o renascimento, até o século XVIII, a esmagada maioria deste tipo de crime tinha razões passionais, ou outras causas. Que era várias. O homicídio ideológico é a cria monstruosa dos nossos tempos. Ninguém é inocente, e nós precisamos entender que podemos viver sem a classe política. Esta, direita ou esquerda, depende ds miséria e da ignorância do povo para sobreviver.
Os políticos são parte de superestrutura da sociedade. Vivem muito bem com seus gordos salários. Todos eles, incluindo aí Lula, o PT, Bilionário e os canalhas da direita.
É hora de entendermos que NÃO HÁ solução política, e que nós, o povo, devemos tomar o poder em nossas próprias mãos, e exercê-lo de firma direta ( não sei como), sem delegação de poder a uma classe política paga para nos governar.
Pensem bem, e respondam se puderem. Existiria o PT, o PSOL e toda a esquerda (fora os anarquistas) se toda a população brasileira fosse classe média?
Façam esta pergunta a si mesmos. Respondam sem ideologia, ou seja, sem a orientação de nenhuma doutrina destinada a conduzir determinadas formas de ação.
( a definição acima é de Emile Durkheim, e está em seus escritos sobre educação).


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