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Associação de procuradores anuncia três procuradores inscritos para a lista tríplice

A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) anunciou, nesta segunda (19), os nomes dos candidatos inscritos para a lista tríplice, que é uma sugestão da ANPR para a sucessão do cargo de Procurador-Geral da República (PGR). O atual procurador-geral, Augusto Aras, tem seu mandato previsto para encerrar em setembro. Três procuradores, José Adonis, Luiza […]

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Célio Azevedo/ Agência Senado

A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) anunciou, nesta segunda (19), os nomes dos candidatos inscritos para a lista tríplice, que é uma sugestão da ANPR para a sucessão do cargo de Procurador-Geral da República (PGR). O atual procurador-geral, Augusto Aras, tem seu mandato previsto para encerrar em setembro.

Três procuradores, José Adonis, Luiza Frischeisen e Mario Bonsaglia, apresentaram suas candidaturas para a lista tríplice. Com apenas esses três inscritos, espera-se que a lista final seja composta exclusivamente por eles. Embora a indicação do novo procurador-geral seja responsabilidade do presidente da República, a lista sugerida pela ANPR serve como uma recomendação. No entanto, Lula já deu indicações de que não pretende acatar a proposta da associação.

Desde 2001, a Associação Nacional de Procuradores da República (ANPR) tem enviado ao presidente os três nomes mais votados pelos pares do Ministério Público, para que ele escolha o responsável por conduzir o órgão durante um mandato de dois anos, com possibilidade de renovação.

Embora não haja obrigação legal, os presidentes Lula e Dilma acolheram a eleição da associação e indicaram o primeiro colocado da lista como o chefe da PGR (Procuradoria-Geral da República).

Porém, em 2001, Fernando Henrique Cardoso, e em 2019 e 2021, Jair Bolsonaro não indicaram um nome escolhido pelos procuradores, sendo que Bolsonaro indicou o atual procurador-geral, Augusto Aras. Já em 2017, Michel Temer indicou a então segunda colocada, sub-procuradora Raquel Dodge.

Essa nomeação, que requer aprovação do Senado, é estratégica, pois cabe ao chefe do Ministério Público Federal (MPF) propor ações contra o presidente e políticos de alto escalão, além de emitir opiniões sobre questões constitucionais quando são levadas a julgamento no sistema judiciário.

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