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‘Emissoras privadas criminalizam o MST’, diz presidente da EBC

Em entrevista, o presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Hélio Doyle, diz que as emissoras de TV criminalizam o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Segundo a Veja, essa fala o fez entrar na mira da CPI do MST. Hélio Doyle falou ao jornalista Juca Kfouri, em 19 de maio, que as emissoras privadas […]

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Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Em entrevista, o presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Hélio Doyle, diz que as emissoras de TV criminalizam o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Segundo a Veja, essa fala o fez entrar na mira da CPI do MST.

Hélio Doyle falou ao jornalista Juca Kfouri, em 19 de maio, que as emissoras privadas “não contam o que o MST realmente faz”. O presidente da EBC ressalta que esses veículos deixam de lado as produções de alimentos orgânicos, as lojas, a distribuição de itens para pessoas em situação de vulnerabilidade e outros atos do movimento.

“O agro, para eles [as emissoras de TV], é a salvação do Brasil”, disse. “Nós queremos mostrar as coisas como elas são. A linha é a seguinte: o que podemos mostrar de positivo do MST, que eles não mostram? É uma postura ideológica, mas não uma postura partidária. Postura ideológica no sentido de dar voz a aqueles que não tem voz no sistema privado.”

O diretor-presidente da empresa afirmou que pretende mostrar “o que o MST realmente é”, por exemplo, se o movimento invadiu terras, será exposto o que aconteceu, os motivos e também a oposição do episódio. Além disso, Doyle diz ser necessária a presença de um analista para explicar as situações à população.

Ele aponta que a televisão pública deve levar informação ao público de maneira clara. Para ele, a dificuldade com que os fatos são repassados aos espectadores é uma “armadilha para as pessoas não entenderem.” 

“Você ouve alguns comentaristas de economia em determinadas emissoras e eles falam para eles mesmos, e para aqueles operadores do mercado financeiro. Eles não estão falando com a população”, continuou.

O presidente concluiu dizendo que a Empresa Brasil de Comunicação quer mostrar todos os lados do MST, não só uma parcela, que, conforme ele critica, é o fazem as emissoras.

A partir disso, na CPI em andamento na Câmara dos Deputados sobre o movimento, os parlamentares do colegiado devem formalizar requerimentos sobre as falas do presidente. 

Sobre isso, Doyle se manifestou em seu perfil no Twitter: “O jornalismo da EBC tem que mostrar todos os lados de qualquer movimento. Bem diferente dos que só criticam alguns movimentos, como o @MST_Oficial, deturpar informações e escondem seus pontos positivos.”

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Comentários

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Paulo

29/05/2023 - 19h46

Por poucos anos a tv Brasil foi boa ….vai voltar a ser da turma globo Band Uol folha …socialista …defensora de criminosos

Paulo

28/05/2023 - 23h47

Não há, nem pode haver, “pontos positivos” num movimento de origem criminosa, contrário à CF, por mais que, por escapismos gramaticais e ideológicos, tente se valorar como em conformidade com a lei…


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