Mesmo com a aprovação do Congresso para o retorno de certas atividades da Abin ao controle do GSI, o governo opta por manter o órgão e suas principais responsabilidades sob a supervisão da Casa Civil, conforme previamente determinado por Lula.
De acordo com o Uol, os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Marco Antônio Amaro (GSI) receberam instruções do presidente para manter essa estrutura hierárquica e estão alinhados em relação à agência de inteligência. Essa é uma das alterações aprovadas pelo Congresso que o governo pretende reverter.
A avaliação realizada dentro do governo é de que não seria lógico, neste momento, devolver o controle da Abin para os militares, uma vez que essa medida também desagradaria os servidores da própria agência.
Ontem (25) a Intelis (União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin) emitiu uma nota pública expressando sua perplexidade com os resultados das discussões no Congresso Nacional, durante a votação da Medida Provisória 1.154.
“O fato de parlamentares manterem a redação original de janeiro do corrente ano perpetua grave inconsistência de atribuições no plano do Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN), ao preservar a ‘coordenação da Inteligência federal’ no Gabinete de Segurança Institucional (GSI), a despeito de a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) ser e permanecer um órgão integrado à Casa Civil da Presidência da República, conquista histórica e justa, defendida e aplaudida pelos profissionais de Inteligência”, diz a nota.
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