Na noite de terça-feira, o projeto de lei complementar que estabelece o novo arcabouço fiscal, em substituição ao teto de gastos existente, foi aprovado pela Câmara dos Deputados.
A votação registrou 372 votos favoráveis e 108 contrários. O partido PL, anteriormente liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, permitiu que seus membros votassem de acordo com suas próprias convicções, resultando em 30 parlamentares favoráveis ao projeto proposto pelo governo Lula. Em contrapartida, o partido PSOL votou contra o projeto.
Apesar de serem partidos aliados, nem todos os parlamentares demonstraram fidelidade ao governo de Lula. Tanto o PSOL quanto a Rede votaram de forma unânime contra o projeto, em oposição ao governo Lula.
O partido União Brasil registrou 50 votos favoráveis ao arcabouço fiscal e 7 votos contrários. Importante destacar que o partido possui três ministros na Esplanada.
O MDB contou com o apoio de 32 parlamentares a favor do governo, enquanto 3 votaram contrariamente e um se absteve. Além disso, o partido também ocupa três ministérios no governo atual.
O PSD contou com o apoio de 40 deputados em defesa do arcabouço fiscal, enquanto dois optaram pelo voto contrário. Vale ressaltar que o partido liderado por Gilberto Kassab também possui três ministérios no governo Lula.
O PSB contribuiu com 14 votos a favor da aprovação do arcabouço fiscal. É o partido do vice-presidente Geraldo Alckmin e possui uma vaga na Esplanada dos Ministérios. Já o PDT, que também faz parte da Esplanada, registrou 18 votos favoráveis ao projeto.
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