Desde a entrada do ex-presidente Jair Bolsonaro no PL, em dezembro de 2021, o partido não viu seu número de filiados crescer. A meta de Valdemar da Costa Neto era chegar a um milhão de membros, o que não aconteceu. Além do objetivo não ser cumprido, a sigla ainda perdeu membros.
Segundo dados mais recentes (março) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o PL conta com 761.289 membros, 351 a menos que os 761.640 inscritos de antes da entrada do ex-presidente. Com isso, o partido de Bolsonaro ocupa a oitava colocação no ranking de partidos. O MDB lidera, seguido por PT, PSDB, PP, PDT, União Brasil e PTB.
Quando se trata de política partidária, Bolsonaro vem encontrando dificuldades. Em 2019, o ex-presidente e seus aliados deixaram o antigo PSL rumo a criação do Aliança pelo Brasil, que fracassou. O projeto visava as eleições municipais de 2020, porém não foi alcançado o número de assinaturas necessárias.
De acordo com matéria do jornal O Globo, houve dois motivos para a dificuldade de crescimento do PL: a multa de R$ 22,9 milhões “por tumultuar o regime democrático brasileiro” aplicada por Alexandre de Moraes e a saída de nomes do Centrão e aliados.
Os dirigentes do PL pretendem colocar um novo plano em prática para atrair filiados. A ideia é usar a imagem dos principais nomes do bolsonarismo, em campanhas na televisão
“Vamos colocar Jair Bolsonaro, Michelle e as estrelas jovens do PL, como Nikolas (Ferreira) e Carmelo Neto”, afirmou Valdemar da Costa Neto em entrevista ao jornal O Globo.