O desenvolvimento das IA’s deve estar alinhado “com valores democráticos” segundo os representantes das nações mais influentes do planeta
A reunião do G7 que acontece em Hiroshima, no Japão, tem tratado de temas de importância global, como a Guerra entre Rússia e Ucrânia. A ascensão das inteligências artificiais (IA’s) e suas infinitas possibilidades, realidade no cenário da tecnologia mundial, também foi assunto entre os líderes das nações mais ricas do globo neste sábado (20).
Segundo a agência de notícias Reuters, a criação de padrões no desenvolvimento das IA’s é visto como necessário pelos membros do G7. Eles entendem que a visão comum para criação de uma inteligência artificial possa mudar, mas salientam a importância das regras de desenvolvimento seguirem “valores democráticos”.
A discussão teve início depois da União Europeia, bloco membro do G7, ter quase aprovado uma lei que regula as inteligências artificiais. Caso a decisão legislativa fosse concretizada, um precedente seria aberto no desenvolvimento dessas tecnologias para todas as nações do planeta.
A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou no evento: “Queremos que os sistemas de IA sejam precisos, confiáveis, seguros e não discriminatórios, independentemente de sua origem”.
Na sexta-feira (19), os líderes do G7 concordaram em criar um fórum ministerial apelidado de “processo de IA de Hiroshima” para discutir questões relacionadas à IA generativa, tecnologia popularizada pelo ChatGPT, até o final deste ano.