A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) negou recurso da defesa de Ronnie Lessa para voltar à corporação. O ex-policial é um dos acusados de executar a vereadora Marielle Franco e o seu motorista, Anderson Gomes. Ronnie está preso desde março de 2019.
Lessa respondia a um processo disciplinar desde 2021, quando foi condenado por destruir provas que estariam relacionadas à morte da vereadora, mas foi expulso somente em fevereiro deste ano por não respeitar preceitos éticos e vigentes no estatuto da corporação que devem ser cumpridos pelos oficiais. O ex-militar também é condenado por comércio ilegal de armas.
No recurso, a defesa de Ronnie Lessa disse que “a pena de exclusão é claramente desproporcional ante a conduta do recorrente e sua respectiva repercussão” e também alegou que houve cerceamento de defesa no processo.
Na decisão da Polícia Militar, a corporação afirmou que “a análise da conduta que o submeteu ao PAD, bem como o exame de toda a sua vida disciplinar pregressa, constatou-se que o ato de exclusão seria, sob a ótica dos princípios da razoabilidade e proporcionalidade, o ato administrativo ideal a ser aplicado ao caso em questão”.
A PMERJ também destacou que o ex-policial manteve em sua propriedade acessórios, armas de fogo de uso restrito e munições, sem autorização.
EdsonLuíz.
20/05/2023 - 13h41
Seria o fim da picada arranjarem um errinho de rito judicial para libertarem esse assassino!
▪Mas agora, no Brasil tá assim:: arranjam uma firula jurídica qualquer, aplicam um gilmarmendismo, e o cara tá solto e impune.
Fábio
20/05/2023 - 11h41
Militar pode traficar cocaína e armas e ainda mantém os ganhos. Olha o “falecido” Aílton. Militares e juízes são os únicos funcionários públicos com licença para delinquir.