O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou em entrevista à CNN que a relação do governo federal com o Congresso é um terreno de “muita tensão, mediação e diálogo”, nesta sexta-feira (19).
Padilha explicou que é necessário compreender as prioridades elencadas pelo governo Lula. Entre elas, está eleger presidentes das Câmaras e composição das comissões para haver governabilidade, reformular medidas provisórias do ex-presidente Jair Bolsonaro e aprová-las sem impacto negativo.
Outra prioridade era aprovar projetos de remanejamento que garantem recursos para o Bolsa Família, para o reajuste dos servidores federais, para a ciência e tecnologia e o piso da enfermagem através da sessão do Congresso que vota o Orçamento para tais medidas.
Segundo o ministro, ainda há mais duas prioridades a serem alcançadas. São elas a votação do Congresso em medidas provisórias para a recriação de programas sociais e aprovar o marco fiscal e votar a reforma tributária no primeiro semestre.
Para ele, a aprovação de urgência do marco fiscal foi uma “grande votação” e que há “tudo para repetir” o cenário quando o texto for avaliado, na semana que vem.
Quanto ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PL-AL), Padilha afirma ter “uma ótima relação institucional, de debate, tem críticas, recados, posições firmes do governo… é assim. Esse governo não quer o silêncio do Congresso”.
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