Um encontro matinal ocorreu nesta sexta-feira (19) entre o presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro da Defesa, José Múcio, foi marcado por uma discussão sobre a Comissão Mista de Inquérito (CPMI) do fatídico 8 de janeiro. Múcio expressou sua preocupação ao afirmar que “viver sob suspeição é uma das piores situações que alguém pode enfrentar”. O ministro tem acompanhado atentamente o desenrolar dessa investigação.
“Estamos aguardando. Esse 8 de janeiro, isso tem de passar um dia. Nada pior do que viver sob suspeição, né? Interessa a todo mundo que isso seja esclarecido. Evidentemente, há uma preocupação de não haver politização, não se emocionalizar isso”, afirmou o ministro.
“Eu sou daqueles que acham que deve ser tudo esclarecido, ‘né’? Deve tudo se chegar a bom termo para que se tire os suspeitos, se puna os culpados, mas nós não vamos conseguir conviver com essa suspeição”, disse.
A contagem regressiva começou: o Congresso Nacional tem seu encontro agendado para a instalação iminente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que investigará os atos antidemocráticos. A reunião acontecerá na próxima quinta-feira (25), às 9h. Até o momento, 24 indivíduos foram indicados como membros titulares para compor esse relevante colegiado. A expectativa é que a CPMI conte com um total de 32 titulares, acompanhados por uma quantidade equivalente de suplentes.
Há mais de 20 dias, o presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou a leitura do requerimento de abertura da CPMI, despertando uma enorme expectativa. No entanto, até o momento, a tão aguardada comissão permanece apenas como um projeto, aguardando sua concretização.
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