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Juiz da Lava Jato ordena que Deltan preste depoimento na ação de Tacla Duran

Conjur – O juiz federal Eduardo Appio, da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR), determinou, nesta sexta-feira (19/5), que o deputado federal cassado e ex-procurador da República Deltan Dallagnol preste depoimento no processo que envolve o advogado Rodrigo Tacla Duran. O objetivo é apurar o grau de proximidade de Deltan com Walter José Mathias Junior, atual procurador […]

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Gisele Pimenta/Frame

Conjur – O juiz federal Eduardo Appio, da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR), determinou, nesta sexta-feira (19/5), que o deputado federal cassado e ex-procurador da República Deltan Dallagnol preste depoimento no processo que envolve o advogado Rodrigo Tacla Duran. O objetivo é apurar o grau de proximidade de Deltan com Walter José Mathias Junior, atual procurador da República responsável pelos casos relacionados ao advogado.

Tacla Duran alega atuação parcial e suspeita por parte de Mathias Junior. Em audiência, o procurador reconheceu vínculos de amizade com Deltan Dallagnol.

“Ainda que Rodrigo Tacla Duran faça referência direta à audiência realizada neste Juízo Federal, durante a qual o Exmo. Sr. Procurador da República reconheceu vínculos de convivência pessoal do o ex-procurador Deltan Dallagnol, considero que a prova produzida até o momento deve ser complementada pela oitiva da testemunha referida, a qual deve esclarecer se mantém vínculo de amizade pessoal e íntima com o Exmo. Sr. Procurador da República requerido”, diz Appio, na decisão.

O depoimento foi marcado para 19 de junho, uma segunda-feira. A oitiva será presencial.

A convocação foi possível após Deltan perder a prerrogativa de foro e os privilégios legais relacionados ao mandato de deputado federal. Na última terça-feira (16/5), o Tribunal Superior Eleitoral cassou o registro da candidatura e consequentemente, o mandato de deputado federal do ex-procurador da República.

O TSE entendeu que, ciente de que os 15 procedimentos administrativos dos quais era alvo no Conselho Nacional do Ministério Público poderiam render processo administrativo disciplinar (PAD) e torná-lo inelegível, Deltan Dallagnol antecipou sua exoneração do cargo de procurador da República e, assim, fraudou a lei.

O TSE entendeu que, ciente de que os 15 procedimentos administrativos dos quais era alvo no Conselho Nacional do Ministério Público poderiam render processo administrativo disciplinar (PAD) e torná-lo inelegível, Deltan Dallagnol antecipou sua exoneração do cargo de procurador da República e, assim, fraudou a lei.

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Alexandre Neres

19/05/2023 - 23h39

Senhor Edson Luiz, veja o quanto o senhor é incoerente.

Saiu no Estadão uma matéria, bem antes da Vaza Jato, que os membros da força-tarefa caçoavam de Lula, o chamando de anta e tudo mais. Essas pessoas, em total desacordo com o princípio da segregação de funções, é que montaram o processo que foi julgado a jato por serjumorto. E o senhor achava tudo isso lindo, provavelmente por que odeia Lula e não viu o menor problema em que ele não tivesse direito a um julgamento justo e digno.

https://www.pragmatismopolitico.com.br/2014/11/delegados-da-operacao-lava-jato-atacam-lula-e-dilma-e-denfedem-aecio.html

A matéria é da Julia Duailibi quando estava no Estadão. Peguei do Pragmatismo Político porque todo mundo consegue ler aqui e contém a matéria do Estadão inteira.

EdsonLuíz.

19/05/2023 - 21h00

Todo mundo intimado tem que prestar depoimento mesmo.
▪Mas o país vai se desmoralizando cada vez mais quando o procurador responsável pela acusação vitoriosa contra Lula por Lula estar todo sujo com corrupção é intimado e depõe anos depois para um juiz que usa nos computadores do judiciário a senha “LUL22”.
=>Mesmo se você for petista ou lulista não tem como não concordar comigo que isso é uma desmoralização do nosso país.

E, veja:: digamos que o ex-procurador Dellagnol tenha alguma coisa para ajustar com a justiça e isso não seja apenas perseguição. Sempre pode ter isso, por que não?
▪Nesse caso, quem vai acreditar que não se trata de vingança de “LUL22” contra ele? Tinha que ser outro juiz e, aliás, um juiz “LUL22” não poderia nem mais ser juiz. Por não ter ética.

Alexandre Neres

19/05/2023 - 16h28

A Rússia do Russo, isto é, a turba de desembargadores do TRF-4 que já fez de tudo para prender Lula e apoiar a República de Curitiba, agora auxiliada pelo sogro da filha de serjumorto e por Loraci Flores, irmão de Luciano Flores, delegado da PF que comandou o espetáculo deplorável da condução coercitiva do Presidente Lula, está agindo como bando e afrontando os tribunais superiores com o intuito de proteger seus membros que muito provavelmente perpetraram crimes. Até quando irão abusar da nossa paciência?


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