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Haddad garante que sistema de metas de inflação vai ser aperfeiçoado

Reuters – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a defender nesta quinta-feira que o Banco Central passe a perseguir uma meta de inflação desvinculada do ano-calendário e sinalizou que esta mudança, a ser feita no âmbito do Conselho Monetário Nacional (CMN), poderá ocorrer na reunião de junho do colegiado. “Há aperfeiçoamento para ser feito e […]

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Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Reuters – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a defender nesta quinta-feira que o Banco Central passe a perseguir uma meta de inflação desvinculada do ano-calendário e sinalizou que esta mudança, a ser feita no âmbito do Conselho Monetário Nacional (CMN), poderá ocorrer na reunião de junho do colegiado.

“Há aperfeiçoamento para ser feito e talvez a oportunidade seja agora”, disse Haddad, durante entrevista ao programa “Caminhos com Abilio Diniz”, da CNN. A entrevista foi gravada durante a tarde e veiculada à noite.

Questionado sobre a possibilidade de mudanças nas metas de inflação, definidas pelo CMN, Haddad afirmou que o Brasil é um dos dois países do mundo que adotam o regime de metas de inflação e que têm como horizonte para cumprimento do objetivo o ano-calendário. O outro país é a Turquia.

“A Europa tem uma meta de 2%. Até um mês atrás, eles estavam comemorando a queda da inflação de 9% para 8,5%”, pontuou Haddad.

Segundo ele, uma meta de 3% – como é o caso das estabelecidas pelo CMN para os anos de 2024 e 2025 – precisa ser contínua, e não limitada a um ano-calendário.

No início do mês, Haddad já havia feito uma defesa enfática da mudança de calendário para o regime de metas de inflação, argumentando que manter um objetivo contínuo evita desorganizar a economia em momentos em que o cumprimento da meta impõe custos muito altos para a atividade.

Na reunião de junho, o CMN vai definir a meta inflacionária de 2026. A expectativa é de que o colegiado também possa aprovar a alteração do prazo para atingimento da meta. A possibilidade não é vista de forma negativa pelo mercado financeiro.

O CMN é formado por Haddad, pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

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EdsonLuíz.

19/05/2023 - 10h22

Fernando Haddad,

O principal modelo estocástico utilizado pelo Banco Central é o SAMBA. Não associem o nome SAMBA com o nosso ritmo musical: SAMBA, neste caso é a sigla para o principal programa de modelagem de dados macroeconômicos utilizado pelo nosso Banco Central para definir suas políticas monetárias e significa Stochastic Analytical Model.

O SAMBA já segue um calendário contínuo, desvinculado do ano-calendário contábil-fiscal. Uma eventual definição no CMN -Conselho Monetário Nacional, de usar um calendário-contínuo será apenas a formalização do que já é praticado no BC, e isso nem é de agora::
▪Já faz alguns anos que o que vem sendo considerado para definição da taxa de juros, entre zilhões de variáveis, é a curva longa dos juros futuros. Portanto, o Banco Central já utiliza um
Calendário-Contínuo

A SELIC é apena uma meta definida pelo Banco Central e a ser buscada pela…
…..Política Fiscal… que é pensada e implementada pelo Poder Executivo por meio do Ministério da Fazenda.

A expectativa de risco sobre dados econômicos de quem tem como trabalho proteger a função de “Reserva de Valor” do dinheiro economizado e investido por Fundos de Pensão e Aposentadoria, proteger o dinheiro de Caixa de Multinacionais ou de Quitandinhas e Camelôs ou proteger os trocados economizados por dona Maria –isso que vocês chamam pervertida e pejorativamente de “Mercado”– esta expectativa de risco é tomada considerando a Curva Longa de Juros em sua taxa média em tempos diferentes, refletindo o dinheiro como reserva de valor preservada no tempo, e não no curto prazo, para o que a SELIC é apenas um sinal.

Não é por causa da taxa de juros definida pelo Banco Central que a inflação sobe. A inflação sobe quando reflete uma má política fiscal no tempo.

▪Por exemplo:
=>Se um governo, ao pensar e implementar uma política fiscal, colocar o Pobre “NO” orçamento, a tendência é o setor financeiro entender que está havendo uma MAIOR responsabilidade fiscal por parte desse governo e isso se refletir em menor expectativa de risco fiscal, levando à exigência de taxas de juros longos menores na hora de decidir a aplicação do dinheirinho das economias da dona Maria ou da montanha de dinheiro do Fundo de Pensão;

=> Por outro lado, se um governo fica falando que “Quer colocar o pobre no orçamento”, “Que tem que colocar o pobre no orçamento”, mas o que esse governo faz, na prática, é colocar Eike Batista, Norberto Odebrecht, Arthur Lira, Lula, Sérgio Cabral, JBF, Categorias de Funcionários Públicos privilegiados, Joerley Batista, Léo Pinheiro e empreiteiras corruptas diversas… ‘NO’ orçamento… e coloca os programas para o pobre não no Orçamento normal, mas prepara um Orçamento com previsão de déficit e aumento de dívida, E É NESTE déficit e aumento de dívida que o pobre é colocado, esse presidente que fica falando em “Colocar o pobre no orçamento está…ENGANANDO!
▪Se o pobre está sendo colocado NÃO no orçamento, mas na dívida, e quem está sendo de fato colocado no orçamento é o rico, VOCÊ que está lendo: você está sendo enganado, o POBRE está sendo mais enganado ainda pensando que está sendo beneficiado, TODO o Brasil está sendo enganado.

Neste caso de colocar no orçamento o rico e já preparar este orçamento com um déficit e aumento de dívida para colocar o pobre, o útil e importante setor financeiro vai entender que não está havendo responsabilidade fiscal e isso vai se refletir sobre os juros futuros e os aplicadores exigir taxas de juros maiores para emprestarem seu dinheiro.

O Banco Central já segue um calendário-contínuo, Haddad.

Edson Luiz Pianca.


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